quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


ENTREVISTA 

















LU GUEDES
no Sem Censura Pará













Sobre a cantora e sua "EletrOrquestra"
segue o link:
http://luguedeseletrorquestra.blogspot.com/

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


ARREBATADOR!...


Beethoven, Ludwig van




















Beethoven, Óleo sobre tela, J.K.Stieler

INTENSIDADE

"Sinfonie n. 9, Finale presto (3)"





sábado, 17 de dezembro de 2011

Rock em Belém                             
(Um recorte atual)  

 Matéria do Programa “É do Pará” – TV Liberal.
Com os músicos Arthur Kunz e Léo Chermont
do duo Strobo
Nicolau Amador (Noman Bates), 
da Pró-Rock 
e com a cantora Joelma Klaudia. 

 
Imagens: Reginaldo Gonçalves


“Boletim” - TV BRASIL - noticia:

Morre, aos 88 anos, o sem par e inestimável 
SÉRGIO BRITTO 



Vítima de insuficiência respiratória aguda, o inestimável ator e diretor Sérgio Britto deixa-nos um país carente de atenção e senso de valorização às próprias potencialidades, às próprias forças reais de transformação – campo no qual as artes desempenhariam um papel salutar, se este (papel) lhes fosse dado.
 
Pude ver o Sr. Sérgio Britto em atuação magistral, ao lado da diva Nathalia Timberg, na peça MEU QUERIDO MENTIROSO, em 1987 (ou 8, não recordo ao certo); quando atestei, pela primeira vez, a indiscutível diferença entre talento e embuste... 
Pensei, igualmente pela primeira vez e instigado pela excelência de uma atuação teatral, na importância do conteúdo de um livro tornar irrelevante a beleza plástica de sua capa.

 

O Brasil, sempre distraído além da conta, segue perdendo o que tem de melhor, sempre sem conseguir sucedâneos à altura. 

Uma pena...
“Eu compreendo que no aprendizado do ator existem  várias fases: numa primeira, você pensa saber tudo e não sabe que não sabe tudo, nem mesmo sabe muito; 
numa segunda, você percebe o que não sabe; numa terceira fase, você começa a saber o que ainda precisa aprender e, às vezes, percebe também que existem coisas que não vai saber nunca, uma percepção terrível de suas limitações. Já passei por todas essas fases. Hoje, tenho a pretensão de saber quase tudo, mas nem por isso me sinto capaz de enfrentar qualquer texto, qualquer tipo de espetáculo. Esse saber me indica as limitações com as quais, como ator, ainda posso esbarrar.” 
(Sérgio Britto - "O Teatro & Eu)
Foto: Com Maria Della Costa em “Manequim” (1951)

Mais notícias sobre o ocorrido e sobre a carreira do notável ator no link abaixo:
  

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS

Desde maio de 1900


Matéria do quadro "Orgulho de Ser do Pará" 
no Jornal RBA - RBA TV

Belém - Pará 

Edição e Reportagem: Érika Torres

Imagens: Amilton Torres

Edição de texto: Adil Bahia

Produção: Renata Braga

Edição de Imagens: Vitor Barreto

Sonoras com ANTÔNIO JOSÉ MATTOS, presidente da Academia, e com o imortal HILMO MOREIRA. 







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Objeto de estudo
Ave no abatedouro

Nesse tempo de amor vazio
Por vezes, ninguém passa disso

Quem sabe, o fim seja o sonho brando?...

"WHEN THE DAY BREAKS"

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


PF descobre PCs propinados por traficantes.

Êh, Brasilzão, sem jeito!...
>
- Iaê!... 
- Beleza...
- Contuma nova!...
- Nenhuma... só o de sempre...
- Tipo o que?...
- No coração de tudo “LA PLATA!”... sempre... PF descobre PCs propinados por traficantes.
- HAHAHAHAHAHAHA!
- pois é, véio... só rindo
>
Propostas dos policiais: “Os caras estão aqui querendo fazer o seguinte: 100 mil para amanhã; daqui há 15 dias, 50 mil; mais 15 dias, 50 mil; mais 15 dias 100 mil; mais 15 dias, 100 mil”...
Somou???... pois é!!! deu isso mesmo: 

"QUATROCENTINHO"
...
segue a matéria:



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

BRINDE VIRTUAL!

Tempranillo espanhol à banda  
COISA DE NINGUÉM
asseverando; 

"...Piedade a nós, que já não conhecemos a linguagem das tempestades."
(Clei de Souza)

Seu Maia, ou; A linguagem das tempestades

"Estranho esse ofício de parafrasear silêncios
Surpreendo penumbras sob o sol das avenidas
Sou um anjo cego tateando abismos
Asas negras nos rodeiam sob o céu dessa cidade
Sou um demônio cansado
Em busca do que me alivie o peso das asas
Um saltimbanco embriagado
Por entre a raiva dos carros
Bicos aduncos nos festejam sob o céu dessa cidade
É tarde...
É tarde até que a tarde chegue
Em nuvens de chumbo e chuva
Piedade a nós
Que já não conhecemos a linguagem das tempestades
E os olhos negros nos farejam sob o céu dessa cidade

Piedade a nós
Que já não conhecemos a linguagem das tempestades."
(letra: Clei de Souza - Música: Jeová Ferreira)

http://www.goear.com/files/external.swf?file=1156904 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

OCORRENDO

Quando a madrugada perde o brilho...

"O Paradoxo da Espera do Ônibus"


quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Greve dos professores da rede pública estadual


O Estado dá a sua versão.

Estrevista do Secretário Nilson Pinto ao programa "Barra Pesada" - RBA TV



OCORRENDO

Ultraje a Rigor ultrajado pela produção de Peter Gabriel no SWU.

HUMILDADE - O conceito está caindo em desuso, e a prática, entrando em vias de extinção.
De qualquer forma, não deve ter sido nada pessoal... só negócios... Afinal, o que a vida tem demonstrado é que desonestidade em busca de bons resultados é algo perfeitamente natural, né?...

Mas, ainda acontece dessas!?... É o tipo de filhadaputice que sufoca minha saudade e minha vontade de voltar...

Há pouco tempo atrás, quando eu ainda tentava tocar seriamente por aí – não fui muito longe, nem muito esforçado, é verdade – contudo, observava o quanto pessoas aparentemente “normais”, tornavam-se mesquinhas e insuportavelmente irreconhecíveis à medida que um mínimo poder de decisão lhes era dispensado; fosse para cuidar de uma produção, comandar uma banda ou dirigir o que quer que fosse no meio.

Arvoro-me, pois, a apontar confusões conceituais praticamente inevitáveis, quando o bom senso dá lugar à idiotia nos mais variados aspectos das relações humanas.
É verdadeiramente estúpido, mas, infelizmente recorrente, confundir-se arrogância com seriedade, grosseria com firmeza, prepotência com profissionalismo, petulância com competência e, por fim; a humildade... bem, humildade não há nem com o que ser confundida; está vertiginosamente caindo em desuso mesmo.
Uma lástima...

Ultraje a Rigor expulso do SWU (Roger desabafa sobre Peter Gabriel)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Brinde Virtual!

Puro malte, 21 anos, para Luiz Tatit

Pois, FELICIDADE, 
só se for valendo;
só mesmo se for de verdade.


"fiz muito pouco aqui pra minha idade;
não me dediquei a nada,
tudo eu fiz pela metade;
por que, então, 
tanta felicidade?..."


"FELICIDADE"
Luiz Tatit

Não sei porque eu tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido
Foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade

 
Claro que é muito gostoso
Claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquisito

Não sei porque eu tô tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim feliz
Como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Perdi o dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e estou desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho, sem saída, sem dinheiro e sem comida
E feliz da vida!!!



Não sei porque eu tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí, fiz todas terapias que tem na cidade
A conclusão veio depressa e sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado, não, fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável

Não sei o que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que não fiz
Fiz muito pouco aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade, porque então tanta felicidade
E dizem que eu só penso em mim, que sou muito centrado
Que eu sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética
E faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes dentre todos os felizes
Sou o mais feliz

Não sei porque eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca de uma razão me deu dor de cabeça, acabou comigo
Enfim, eu já tentei de tudo, enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti, vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença, vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho
Só com muito espaço!


Minta (Luiz Tatit)-Ná Ozzetti 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Postagem de apoio à classe de profissionais que precede todas as outras.


GREVE DE PROFESSORES


Quando se evidencia uma indecência nacional



Um professor receber dignamente pelo trabalho que desenvolve, deveria ser o que há de mais óbvio pra qualquer raciocínio que se preze e se paute na seriedade; algo que não precisaria nem mesmo de suscitações quanto ao fato de dever se tratar de uma obrigação moral de qualquer esfera do poder público.

Não obstante, maior que o disparate desta categoria profissional precisar sujeitar-se à paralisação de suas atividades, salutares sob quaisquer aspectos, para reivindicar os próprios direitos – direitos estes que o Estado dá o vexame de não assumi-los como dever primário – é o fato de uma força policial (um batalhão de choque!) se fazer presente, seja por obrigação ou desprezo deliberado à mobilização, para “manter a ordem”, posta em risco por uma mobilização de professores (!!!???) que, agora, por decisão judicial, grevam ilegalmente, o que termina por dar azo ao silêncio do Estado ante as reivindicações dos mestres e as denuncias de sucateamento na educação.

Para este Estado, então, a “ordem” deve ser a condição de aviltamento em que a esta classe se encontra.

Deparar-se, por fim, com um despautério desta ordem e não dar-se conta do comprometimento futuro de toda uma sociedade, é atestar, deploravelmente, que falta professores na vida de muita gente.

Sobre a mobilização, segue material televisivo, veiculado pelo Jornal RBA - RBA TV, Jornal Pará Record - TV Record e Jornal Liberal 2ª Ed. - TV Liberal.
Agradecimentos aos telejornais e às emissoras (veiculações em 09 e 10/11/11). 

Material veiculado do dia 09/11/11: 






Material veiculado no dia 10/10/11:

Jornal Liberal 2ª Ed.
Advogado do SINTEPP entrará com representação contra promotora do MP, alegando desobediência do princípio da legalidade.





quarta-feira, 26 de outubro de 2011


"Dolci momenti (all'alba improvvisa)..."
(Saint Just)


Pra GISELE
na madrugada súbita...

 



terça-feira, 25 de outubro de 2011


Desenhos de IVO DÓRIA - parte II

Ivo retrata abaixo, em caricaturas, Acelino Popó Freitas, o pessoal do CQC, Lyoto Machida, Joelma e Chimbinha, Bell Marques e o casal real britânico













































 






























































Abaixo, o desenhista é retratado por J. BOSCO

 

sábado, 22 de outubro de 2011


OCORRENDO

Postagem em repúdio à deliberada opção pela surdez

Há quem confunda domínio, autoridade e propriedade em uma boa conversa, com monólogos mal educados.

Real, triste e, muito infelizmente, há quem não saiba ouvir.

 
Vivendo, observando e, principalmente, OUVINDO, pode-se constatar que, NA FALTA DE BONS ARGUMENTOS, O BURRO CAPRICHA NO ZURRO.














Por fim; PORRA! Se não sabe ouvir, não fale!... Ao menos, não comigo.

"¿Por qué no te callas?"
















Em tempo: 

1) Nenhuma relação direta com as personagens das ilustrações.
2) Fazendo a mais absoluta questão de registrar, paralela à antipatia por esse tipo de surdos, a sincera simpatia por eqüinos, asininos, muares e afins.

 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


CAI FORA, JOSIEL!

Quando o visitante desonra o anfitrião


Passo por implicante quando afirmo que o Brasil se notabiliza pela renitente exaltação a idiotas de grande monta.

E, falando em idiotas, não são raros os casos de energúmenos da escumalha pseudo-bairrista brasileira que aportam nas cidades do Norte do Brasil, vindos de outras regiões, com a arrogância típica de um rato bêbado que promete uma surra a um rottweiler enfurecido e, desprovidos de qualquer senso crítico ou boa educação, não poupam o fôlego de bafo podre para denegrir a região.

Normalmente, esses pulhas são incompetentes demais para desempenhar as funções que lhes são atribuídas e são mais incompetentes ainda para permanecer em suas terras natais, das quais possivelmente devem ter sido convidados a se retirar por conta das adversidades locais serem muito para suas apoucadas e duvidosas habilidades.

Um dos últimos casos, para o qual mencionar ânsia de vômito é pouco para referi-lo, foi o do imbecil chamado Josiel, do Paysandu Sport Club; um atleta meia-boca sobre o qual no máximo – e com alguma indulgência – pode-se dizer que joga (ou já jogou) direitinho.

Ao final do mês passado, o palerma falou, em entrevista ao Portal Uol (abaixo segue o link), o suficiente para deixar claro o quanto, além de inapto, um despreparado relapso feito ele pode ser deselegante, ingrato, antiético e, claro, patético.

A página (Bol Notícias – UOL Estporte) caracteriza o tratante em questão como um EX-GOLEADOR! Eeeeeex-goleador!!! – designação esta que fala por si – e afirma que “...Hoje, a roda gigante da carreira do goleador passa mais abaixo, com a sua presença no Paysandu na disputa da Série C, onde tenta reencontrar a exposição para voltar à elite.” Vixe!...

Com uma humildade mal dissimulada, o Sr. Série “A” (de abestalhado?) incorre numa irreflexão grosseira, afirmando querer jogar em um clube com “elenco mediano” e, se por um lado o sem-noção realmente acredita estar acima da realidade na qual está imerso e do clube ao qual está integrando; por outro o burro-cego pisa no próprio rabo, ao afirmar que almeja algo que, por certo, é o seu reflexo, ou seja, um atletinha mediano em busca de um elenco mediano (e mais uma vez a indulgência... será que um sujeitinho desses se leva à serio!?...).

Afirmar que a Série C é uma “competição com estilo de jogo diferente” não é mais que atestar a própria incapacidade e inépcia para a função que deve ser desempenhada.

Por fim, atletas defenestrados da Série A, como resultados do processo digestivo de uma boa e pesada feijoada de domingo à tarde e que, ainda assim, acreditam possuir algum garbo para impor-se da forma que esse infeliz chamado Josiel fez, mesmo com os resultados pífios que tem apresentado – no máximo, medianos – não merecem qualquer consideração nem de torcidas, nem de clubes e nem de quem quer que seja. Sua descartabilidade não pode ser nem sequer discutível.

Ademais, é como a Bol Notícias colocou sobre o jogadorzinho apatetado, observando que ele “apresentou uma atuação esforçada”, mas, que “desperdiçou quatro oportunidades dentro da área” – precisa dizer mais?... precisa, sim!... então:

Josiel, junta a tralha e se manda, cretino!...


(LINK) Para acessar a página da Bol Notícias com a entrevista
“Ex-goleador da Série A sofre na Terceirona..." 

E abaixo, o vídeo do Barra Pesada - RBA TV - com Paulo Fernando e Ronaldo Porto mandando a real pro babaca sem-noção: 


terça-feira, 4 de outubro de 2011

IVO DÓRIA - Desenhista


Imaginação, paciência, qualquer pedaço de papel, uma caneta que funcione e eis os
Desenhos de "Ivo Dória".

Desenhista autodidata, infulenciado por Will Eisner e Aurélio Gallepini.




















"A gigante Bia rabiscada"




















"Danielzinho da contra-regra em seu mundo de Bob"




















"Eliza e a trilha das novelas"




















"O pequeno Anderson e o processo de engorda"




















"Jorge e os segredos do cofre"




















"As pi(mi)rações de Vicente"


sábado, 20 de agosto de 2011


O fim de uma era!

Em uma época em que se escreve menos porque se pensa de menos, se ouve de menos, se fala demais e se corre demais com tudo, o último fabricante de máquinas de escrever, na Índia, suspende atividades por falta de compradores.
Que as superações são inevitáveis, não há o que discutir e, enfim; após o fim dos grandes escritores, esse novo triste fim pouco surpreende. 
Entretanto, é possível aludir-se ao fato da lamentável relevância dos meios utilizados para se escrever sobre o que é propriamente escrito.

(Vídeo com a matéria veiculada pelo "Repórter Brasil" - TV Brasil - em 19/08/2011)













http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/





Novas máquinas superam as antigas, mas como superar a excelência?














CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
















TENESSEE WILLIAMS (por Bettmann/Corbis)
Brinde Virtual!

Barril de chopp pra YAMANDU Costa;
mandando ver no SEM CENSURA

 


Sem Censura - TV Brasil:
http://tvbrasil.org.br/semcensura/

OCORRENDO

YAMANDU COSTA




















Ilustração de CLAUDIO TEIXEIRA

http://caricateixeira.blogspot.com/

YAMANDU COSTA - site oficial:
http://www.yamandu.com.br/ 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

OCORRENDO



Pra Gisele

12hs49min
Os dizeres desta hora por

Vinícius de Moraes











Tu vens de longe; a pedra
Suavizou seu tempo
Para entalhar-te o rosto
Ensimesmado e lento

 
Teu rosto como um templo
Voltado para o oriente
Remoto como o nunca
Eterno como o sempre


E que subitamente
Se aclara e movimenta
Como se a chuva e o vento


Cedessem seu momento
À pura claridade
Do sol do amor intenso!
(“Retrato de Maria Lúcia” - Vinicius de Moraes)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Ai!...
Segura essa!

ATORRES opina:
Brasil x Argentina em Belém







  








No jornal "Diário do Pará" de hoje, 04/08/11 (http://ee.diariodopara.com.br/)  

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Mulheres "E" Homens
(se somar, dá certo!...)

Pela igualdade e entendimento
(Segue comentárido após o artigo de Léo Luz)




















ilustração: "Ele & Ela" - por Lívia Taisa (http://pargaia.blogspot.com/)


A internet e a solidão feminina

link: http://brasil247.com.br/pt/247/cultura/10516/A-internet-e-a-solid%C3%A3o-feminina.htm 

Será que os homens ficaram todos feios, casados e desinteressantes? Duvido. Então qual seria o problema? Respondo sem pestanejar: a internet


03 de Agosto de 2011 às 11:31

Léo Luz

 








Ultimamente vejo muitas mulheres reclamando que faltam homens minimamente atraentes, solteiros e interessantes no “mercado”. Quantitativamente, a proporção entre homens e mulheres não mudou muito nas últimas décadas. Logo, o problema não é quantitativo. Homossexuais? Tampouco houve uma bolha – sem trocadilhos, por favor – de pessoas saindo do armário das ultimas décadas. Aumentou um pouco, mas nada fora do normal. Então o problema seria qualitativo? Será que os homens ficaram todos feios, casados e desinteressantes? Duvido. Então qual seria o problema? Respondo sem pestanejar: a internet.

Eu não estou sendo catastrofista e achando que a internet é a causa de todos os males da humanidade. Da maioria deles, sim, mas não de todos. Deixo claro também que sou muito grato à internet por ter nos trazido coisas incríveis como calculadoras de churrasco online, sites pornográficos com busca detalhada por cor de cabelos e – Deus salve a internet! – pelo vídeo do Sílvio Santos e o bambu. Mas por essa queixa das mulheres a grande rede de computadores é sim a culpada. Acompanhem o raciocínio a seguir.

Dos anos oitenta pra baixo, você crescia uma criança brincando com outras crianças. Crescia um adolescente fazendo o que quer que fosse com outros adolescentes. Crescia um jovem entre outros jovens. Simples assim. E desse jeito, um adolescente crescia fazendo besteiras com as mulheres, sem jeito, falando bobagens, tentando alcançar a base dois – mesmo sem saber o que diabos era a base dois – e por aí vai. Desenvolvia-se um mínimo trato social com as mulheres. Alguns aprendiam bem e viravam conquistadores. Outros, meu caso, mais tímidos, aprendiam a escrever ou a tocar violão para suprir a falta de gogó. Mas mesmo nós, os nerds, aprendíamos a lidar com as mulheres. À nossa maneira, mas aprendíamos.

Aí veio a internet e seu mundo “virtual”. Na internet o trato pessoal acabou. Você está a quilômetros de distância da pessoa e provavelmente ela nunca te viu antes. Assim crianças e adolescentes crescem tendo um milhão de “amigos” virtuais, centenas de “conquistas” de internet, feitas a partir da mistura bem feita de frases de efeito e cantadas clássicas de filmes, tudo ao alcance do mouse. Essa espécie de trampolim para a desinibição funcionaria, não fosse o efeito colateral devastador que ele tem: o de diminuir a quantidade e a qualidade das relações pessoais que acontecem pessoalmente entre duas pessoas (foi de propósito o pleonasmo, não precisam mandar e-mail pro editor me demitir).

E assim, as mulheres, sempre mais maduras do que nós homens, aderiram à essa nova onda virtual, mas continuaram vivendo fora dela, atitude que não foi seguida por muitos homens dessa geração. E assim, nos bares, boates, praias e outros lugares de azaração onde não se encontra velhos usando palavras como “azaração”, as mulheres têm suas escolhas limitadas a alguns poucos homens que ainda preferem o bom e velho olhos nos olhos, ou a alguns homens da internet perdidos, que não vão saber o que falar e onde por as mãos (nem se é para por a mão em algum lugar), e que vão tentar se aproximar com frases de efeitos e cantadas retiradas de algum site com “As 50 melhores cantadas do mundo”. E essa frase foi provavelmente a maior frase do mundo sem um ponto. Mas voltando ao assunto, por isso, mulheres, só lhes restam duas opções: se infiltrar na internet e buscar os homens na marra, ou se divertir com os poucos que se mantiveram sociais e dividi-los entre vocês. E a não ser que vocês ofereçam banda larga barata, varem a noite jogando no computador ou usem lingerie com motivos de pixels ou do Mario, é melhor irem se resignando com a escassez e catarem os poucos que ainda restam. Ou, na pior das hipóteses, cartas para a redação.


Comentário ao artigo

"A internet e a solidão feminina" 
(de Léo Luz - no "Brasil 247")

Caríssimo; muito interessante, mas, me permita discordar.

Onde uma boa estima bastaria, acho que existe uma crescente superestima das mulheres pelas próprias conquistas, de modo a criar um embate de gênero em qualquer assunto que seja minimamente pertinente.

A louvável saída da cozinha, do tanque e da cama para escritórios e variados postos de comando ainda é, em muito, vivenciada pelo comum da percepção feminina como vitórias em uma disputa contra um inimigo (o homem), podendo mesmo ocorrer o anseio não pela superação de uma situação, de uma condição de inferiorização, ou de um problema, mas, de um “oponente”(sim, o homem).

Pode-se observar em algumas discussões acaloradas sobre gênero (quase sempre redundando em sexismos) que existe um anseio por supremacia (onde o tão propalado sentimento de igualdade seria mais apropriado) e, não raro, manifestações de recalques misândricos, que só aparentemente são inofensivos. 

Não obstante, a negação de hábitos e valores masculinos – e não estou falando de machismos, e nem pretendo – coloca em xeque homens que querem compreender por que são considerados tão desinteressantes e que, procurando se adequar ao que as mulheres esperam deles, terminam por se tornar, de fato, assim (desinteressantes). 

E bem, no tocante à diminuição da quantidade e qualidade das relações pessoais (com o febrão da net) – acho que do contato físico mesmo entre duas pessoas – creio que não seja demais dizer que, nesse caso, a via seria de mão dupla!... quero dizer, homens também se queixariam de uma falta de mulheres interessantes no “mercado”.

Por fim, penso que a implosão do machismo em favor da igualdade entre homens e mulheres (para que se entrevejam interessantes), é um bem inevitável; entretanto, é preciso que se pense bem no que se pretende em substituição; uma vez que uma dose de tensão entre pares pode ser até saudável, contudo, um eterno embate visando a superação e a diminuição do outro e de tudo o que lhe diga respeito, nada mais se mostraria que uma recorrente opção pela estupidez.