quinta-feira, 24 de novembro de 2011

BRINDE VIRTUAL!

Tempranillo espanhol à banda  
COISA DE NINGUÉM
asseverando; 

"...Piedade a nós, que já não conhecemos a linguagem das tempestades."
(Clei de Souza)

Seu Maia, ou; A linguagem das tempestades

"Estranho esse ofício de parafrasear silêncios
Surpreendo penumbras sob o sol das avenidas
Sou um anjo cego tateando abismos
Asas negras nos rodeiam sob o céu dessa cidade
Sou um demônio cansado
Em busca do que me alivie o peso das asas
Um saltimbanco embriagado
Por entre a raiva dos carros
Bicos aduncos nos festejam sob o céu dessa cidade
É tarde...
É tarde até que a tarde chegue
Em nuvens de chumbo e chuva
Piedade a nós
Que já não conhecemos a linguagem das tempestades
E os olhos negros nos farejam sob o céu dessa cidade

Piedade a nós
Que já não conhecemos a linguagem das tempestades."
(letra: Clei de Souza - Música: Jeová Ferreira)

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