terça-feira, 14 de maio de 2013


reportação de Cretinismo
Na REDE

“Mulheres conforto”, isso é tipo um artefato... um objeto sintético... só que vivo, e destituído de vontade. 
Veemência da defesa do indefensável é o zênite da cara-de-pau. 

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link da postagem:
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/prefeito-de-osaka-diz-que-escravas-sexuais-foram-necessidade-de-guerra



Direitos humanos

Prefeito japonês diz que escravas sexuais foram 'necessidade de guerra'

Quase 200.000 asiáticas foram escravizadas em prostíbulos militares em conflito

Tory Hashimoto em Tóquio no dia 29 de novembro de 2012

O prefeito de Osaka, Tory Hashimoto, afirmou nesta terça-feira que as chamadas "mulheres conforto" asiáticas, que foram forçadas pelo exército japonês a prostituir-se durante a II Guerra Mundial, foram uma "necessidade" para manter a disciplina. Rapidamente, políticos japoneses buscaram se distanciar das declarações controversas.
"Quando os soldados arriscam suas vidas sob as balas e devem ter repouso oferecido em algum lado, está claro que precisam de um sistema de mulheres de conforto", disse Tory Hashimoto. Apesar de reconhecer que a escravidão sexual era um "trágico resultado da guerra", Hashimoto também disse a um militar americano em uma visita à base de Okinawa que o "entretenimento adulto" do Japão devia ser mais utilizado pelo Exército americano. Moradores de Okinawa já exigiram a expulsão das tropas americanas do local depois de casos de estupro envolvendo soldados dos EUA.
A declaração do prefeito da principal cidade do oeste do Japão provocou reações de indignação similares às provocadas no ano passado pelo prefeito de Nagoya, que colocou em dúvida a existência do massacre de Nankin de 1937 cometido pelas tropas nipônicas, no qual, segundo a China, foram exterminadas 300.000 pessoas. Quase 200.000 mulheres asiáticas - principalmente coreanas, chinesas e filipinas - foram transformadas em escravas sexuais nos prostíbulos militares japoneses durante a II Guerra. 
"Nos decepciona profundamente que uma personalidade oficial defenda crimes desumanos semelhantes", disse um porta-voz do ministério sul-coreano das Relações Exteriores. "Estamos chocados e furiosos", afirmou a porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei. "O futuro do Japão dependerá da maneira como enfrenta o seu passado", completou.
O Japão já apresentou desculpas pelos "crimes", mas negou qualquer responsabilidade no tratamento que os prostíbulos reservavam às mulheres escravizadas. O secretário-geral do governo, Yoshihide Suga, negou-se a comentar as declarações do prefeito, mas disse que o Japão reconhece os sofrimentos infligidos por Tóquio aos povos vizinhos durante a II Guerra Mundial.
(Com agência France-Presse)

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