reportação de Cretinismo
Na REDE
“Mulheres conforto”, isso é tipo um artefato... um objeto sintético... só que vivo, e destituído de vontade.
Veemência da defesa do indefensável é o zênite da cara-de-pau.
link da postagem:
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/prefeito-de-osaka-diz-que-escravas-sexuais-foram-necessidade-de-guerra
Internacional
Direitos humanos
Prefeito japonês diz que escravas sexuais foram 'necessidade de guerra'
Quase 200.000 asiáticas foram escravizadas em prostíbulos militares em conflito
O prefeito de Osaka, Tory Hashimoto, afirmou nesta terça-feira que as chamadas "mulheres conforto" asiáticas, que foram forçadas pelo exército japonês a prostituir-se durante a II Guerra Mundial, foram uma "necessidade" para manter a disciplina. Rapidamente, políticos japoneses buscaram se distanciar das declarações controversas.
"Quando os soldados arriscam suas vidas sob as balas e devem ter repouso oferecido em algum lado, está claro que precisam de um sistema de mulheres de conforto", disse Tory Hashimoto. Apesar de reconhecer que a escravidão sexual era um "trágico resultado da guerra", Hashimoto também disse a um militar americano em uma visita à base de Okinawa que o "entretenimento adulto" do Japão devia ser mais utilizado pelo Exército americano. Moradores de Okinawa já exigiram a expulsão das tropas americanas do local depois de casos de estupro envolvendo soldados dos EUA.
A declaração do prefeito da principal cidade do oeste do Japão provocou reações de indignação similares às provocadas no ano passado pelo prefeito de Nagoya, que colocou em dúvida a existência do massacre de Nankin de 1937 cometido pelas tropas nipônicas, no qual, segundo a China, foram exterminadas 300.000 pessoas. Quase 200.000 mulheres asiáticas - principalmente coreanas, chinesas e filipinas - foram transformadas em escravas sexuais nos prostíbulos militares japoneses durante a II Guerra.
"Nos decepciona profundamente que uma personalidade oficial defenda crimes desumanos semelhantes", disse um porta-voz do ministério sul-coreano das Relações Exteriores. "Estamos chocados e furiosos", afirmou a porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei. "O futuro do Japão dependerá da maneira como enfrenta o seu passado", completou.
O Japão já apresentou desculpas pelos "crimes", mas negou qualquer responsabilidade no tratamento que os prostíbulos reservavam às mulheres escravizadas. O secretário-geral do governo, Yoshihide Suga, negou-se a comentar as declarações do prefeito, mas disse que o Japão reconhece os sofrimentos infligidos por Tóquio aos povos vizinhos durante a II Guerra Mundial.
(Com agência France-Presse)
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