sábado, 20 de agosto de 2011


O fim de uma era!

Em uma época em que se escreve menos porque se pensa de menos, se ouve de menos, se fala demais e se corre demais com tudo, o último fabricante de máquinas de escrever, na Índia, suspende atividades por falta de compradores.
Que as superações são inevitáveis, não há o que discutir e, enfim; após o fim dos grandes escritores, esse novo triste fim pouco surpreende. 
Entretanto, é possível aludir-se ao fato da lamentável relevância dos meios utilizados para se escrever sobre o que é propriamente escrito.

(Vídeo com a matéria veiculada pelo "Repórter Brasil" - TV Brasil - em 19/08/2011)













http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/





Novas máquinas superam as antigas, mas como superar a excelência?














CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
















TENESSEE WILLIAMS (por Bettmann/Corbis)
Brinde Virtual!

Barril de chopp pra YAMANDU Costa;
mandando ver no SEM CENSURA

 


Sem Censura - TV Brasil:
http://tvbrasil.org.br/semcensura/

OCORRENDO

YAMANDU COSTA




















Ilustração de CLAUDIO TEIXEIRA

http://caricateixeira.blogspot.com/

YAMANDU COSTA - site oficial:
http://www.yamandu.com.br/ 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

OCORRENDO



Pra Gisele

12hs49min
Os dizeres desta hora por

Vinícius de Moraes











Tu vens de longe; a pedra
Suavizou seu tempo
Para entalhar-te o rosto
Ensimesmado e lento

 
Teu rosto como um templo
Voltado para o oriente
Remoto como o nunca
Eterno como o sempre


E que subitamente
Se aclara e movimenta
Como se a chuva e o vento


Cedessem seu momento
À pura claridade
Do sol do amor intenso!
(“Retrato de Maria Lúcia” - Vinicius de Moraes)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Ai!...
Segura essa!

ATORRES opina:
Brasil x Argentina em Belém







  








No jornal "Diário do Pará" de hoje, 04/08/11 (http://ee.diariodopara.com.br/)  

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Mulheres "E" Homens
(se somar, dá certo!...)

Pela igualdade e entendimento
(Segue comentárido após o artigo de Léo Luz)




















ilustração: "Ele & Ela" - por Lívia Taisa (http://pargaia.blogspot.com/)


A internet e a solidão feminina

link: http://brasil247.com.br/pt/247/cultura/10516/A-internet-e-a-solid%C3%A3o-feminina.htm 

Será que os homens ficaram todos feios, casados e desinteressantes? Duvido. Então qual seria o problema? Respondo sem pestanejar: a internet


03 de Agosto de 2011 às 11:31

Léo Luz

 








Ultimamente vejo muitas mulheres reclamando que faltam homens minimamente atraentes, solteiros e interessantes no “mercado”. Quantitativamente, a proporção entre homens e mulheres não mudou muito nas últimas décadas. Logo, o problema não é quantitativo. Homossexuais? Tampouco houve uma bolha – sem trocadilhos, por favor – de pessoas saindo do armário das ultimas décadas. Aumentou um pouco, mas nada fora do normal. Então o problema seria qualitativo? Será que os homens ficaram todos feios, casados e desinteressantes? Duvido. Então qual seria o problema? Respondo sem pestanejar: a internet.

Eu não estou sendo catastrofista e achando que a internet é a causa de todos os males da humanidade. Da maioria deles, sim, mas não de todos. Deixo claro também que sou muito grato à internet por ter nos trazido coisas incríveis como calculadoras de churrasco online, sites pornográficos com busca detalhada por cor de cabelos e – Deus salve a internet! – pelo vídeo do Sílvio Santos e o bambu. Mas por essa queixa das mulheres a grande rede de computadores é sim a culpada. Acompanhem o raciocínio a seguir.

Dos anos oitenta pra baixo, você crescia uma criança brincando com outras crianças. Crescia um adolescente fazendo o que quer que fosse com outros adolescentes. Crescia um jovem entre outros jovens. Simples assim. E desse jeito, um adolescente crescia fazendo besteiras com as mulheres, sem jeito, falando bobagens, tentando alcançar a base dois – mesmo sem saber o que diabos era a base dois – e por aí vai. Desenvolvia-se um mínimo trato social com as mulheres. Alguns aprendiam bem e viravam conquistadores. Outros, meu caso, mais tímidos, aprendiam a escrever ou a tocar violão para suprir a falta de gogó. Mas mesmo nós, os nerds, aprendíamos a lidar com as mulheres. À nossa maneira, mas aprendíamos.

Aí veio a internet e seu mundo “virtual”. Na internet o trato pessoal acabou. Você está a quilômetros de distância da pessoa e provavelmente ela nunca te viu antes. Assim crianças e adolescentes crescem tendo um milhão de “amigos” virtuais, centenas de “conquistas” de internet, feitas a partir da mistura bem feita de frases de efeito e cantadas clássicas de filmes, tudo ao alcance do mouse. Essa espécie de trampolim para a desinibição funcionaria, não fosse o efeito colateral devastador que ele tem: o de diminuir a quantidade e a qualidade das relações pessoais que acontecem pessoalmente entre duas pessoas (foi de propósito o pleonasmo, não precisam mandar e-mail pro editor me demitir).

E assim, as mulheres, sempre mais maduras do que nós homens, aderiram à essa nova onda virtual, mas continuaram vivendo fora dela, atitude que não foi seguida por muitos homens dessa geração. E assim, nos bares, boates, praias e outros lugares de azaração onde não se encontra velhos usando palavras como “azaração”, as mulheres têm suas escolhas limitadas a alguns poucos homens que ainda preferem o bom e velho olhos nos olhos, ou a alguns homens da internet perdidos, que não vão saber o que falar e onde por as mãos (nem se é para por a mão em algum lugar), e que vão tentar se aproximar com frases de efeitos e cantadas retiradas de algum site com “As 50 melhores cantadas do mundo”. E essa frase foi provavelmente a maior frase do mundo sem um ponto. Mas voltando ao assunto, por isso, mulheres, só lhes restam duas opções: se infiltrar na internet e buscar os homens na marra, ou se divertir com os poucos que se mantiveram sociais e dividi-los entre vocês. E a não ser que vocês ofereçam banda larga barata, varem a noite jogando no computador ou usem lingerie com motivos de pixels ou do Mario, é melhor irem se resignando com a escassez e catarem os poucos que ainda restam. Ou, na pior das hipóteses, cartas para a redação.


Comentário ao artigo

"A internet e a solidão feminina" 
(de Léo Luz - no "Brasil 247")

Caríssimo; muito interessante, mas, me permita discordar.

Onde uma boa estima bastaria, acho que existe uma crescente superestima das mulheres pelas próprias conquistas, de modo a criar um embate de gênero em qualquer assunto que seja minimamente pertinente.

A louvável saída da cozinha, do tanque e da cama para escritórios e variados postos de comando ainda é, em muito, vivenciada pelo comum da percepção feminina como vitórias em uma disputa contra um inimigo (o homem), podendo mesmo ocorrer o anseio não pela superação de uma situação, de uma condição de inferiorização, ou de um problema, mas, de um “oponente”(sim, o homem).

Pode-se observar em algumas discussões acaloradas sobre gênero (quase sempre redundando em sexismos) que existe um anseio por supremacia (onde o tão propalado sentimento de igualdade seria mais apropriado) e, não raro, manifestações de recalques misândricos, que só aparentemente são inofensivos. 

Não obstante, a negação de hábitos e valores masculinos – e não estou falando de machismos, e nem pretendo – coloca em xeque homens que querem compreender por que são considerados tão desinteressantes e que, procurando se adequar ao que as mulheres esperam deles, terminam por se tornar, de fato, assim (desinteressantes). 

E bem, no tocante à diminuição da quantidade e qualidade das relações pessoais (com o febrão da net) – acho que do contato físico mesmo entre duas pessoas – creio que não seja demais dizer que, nesse caso, a via seria de mão dupla!... quero dizer, homens também se queixariam de uma falta de mulheres interessantes no “mercado”.

Por fim, penso que a implosão do machismo em favor da igualdade entre homens e mulheres (para que se entrevejam interessantes), é um bem inevitável; entretanto, é preciso que se pense bem no que se pretende em substituição; uma vez que uma dose de tensão entre pares pode ser até saudável, contudo, um eterno embate visando a superação e a diminuição do outro e de tudo o que lhe diga respeito, nada mais se mostraria que uma recorrente opção pela estupidez.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

OCORRENDO

14hs41min
Os dizeres desta hora por

Bruno Tolentino











A Via Crucis foi uma selvageria,
a Crucifixão uma brutalidade;
mas em três, quatro horas, acabou a agonia,
baixou a eternidade.
Eu vivo aqui, crucificada noite  e dia,
carrego da manhã à tarde
o meu lenho de opróbrio e a noite me excrucia,
lenta, fria, covarde.
Ah, como eu preferia
que crucificassem de uma vez, sem o alarde
de algum terceiro dia!
Mas toca-me seguir nessa monotonia,
a agonia de alçar-me do catre
e abrir de novo os braços, vazia.
 
(Via Crucis em, "As horas de Katharina", de Bruno Tolentino)




terça-feira, 7 de junho de 2011


OS HOMENS!
Segundo uma diva




















Observação importante:

            O texto que segue foi enviado por "As Falas da Polis" <asfalasdapolis@grupos.com.br> 
            O mesmo é atribuido à senhora Fernanda Montenegro - atriz - e, em princípio, é direcionado às mulheres. Entretanto, "soa familiar"... Como algo que um certo "Veríssimo" já havia escrito sobre valorização às mulheres (por um homem inteligente), com a mesmíssima idéia e, até onde é possível recordar, com as mesmas palavras.
            Contudo, em favor da honesta igualdade entre os sexos, e das relações duradouras e saudáveis, foi tomada a decisão de postá-lo.




















"... Minha amiga, se você acha que homem dá muito trabalho, case-se com uma mulher e aí você vai ver o que é mau humor !"





















"O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.
Tive apenas 1 exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008) mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat
Homem não pode ser mantido em cativeiro.
Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca... Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

3. Carinho
Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.
Se você quer ter a dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta.

4. Respeite a natureza
Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos? Liberdade? Carros?
Case-se com uma Mulher.
Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.

5. Não anule sua origem
O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.

6. Cérebro masculino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino, mas não gostam de mulheres burras.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos!).
Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade.
Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.
Não faça sombra sobre ele...

Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios.
Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.
E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!
Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!
Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim. 
Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.

Com carinho,
F. M.."


terça-feira, 24 de maio de 2011

ACORDES DE MOZART e HAYDN
na IGREJA de SANTO ALEXANDRE
















A Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz - OSTP, se apresenta nesta quarta-feira, 25 de maio, executando peças de Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn. É a primeira apresentação da orquestra na Igreja de Santo Alexandre. O concerto, que tem início às 20h. Entrada franca!

Secretaria de Estado de Cultura
Assessoria de Imprensa
Contato: 4009-8717 ou 4009-8707

quinta-feira, 28 de abril de 2011

“INCONDICIONALIDADE” 
Reforço à Lei Maria da Penha

Progresso no combate à violência contra a mulher!












Projeto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, prevê que qualquer testemunha de agressão praticada contra mulheres poderá prestar queixa em favor da mulher agredida com base na lei Maria da penha.

O projeto ainda determina que o agressor não ganhará o benefício da suspensão do processo por um determinado prazo (ao final do qual o agressor poderia se livrar da condenação) e também proíbe a aplicação de penas alternativas.

Enfim, com a incondicionalidade no tocante ao registro da queixa, o agressor não se livrará do processo mesmo que a vítima não se posicione legalmente contra o escroto.

PELAS MULHERES!!!

Beijo e abraço às minhas lindezas.

Segue o link com o vídeo da notícia (no Portal do Senado)
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?COD_VIDEO=74486