Obs: Esta postagem não é uma reflexão acerca de qualquer possível solução, mas, tão somente uma tristeza indignada, inútil e inerme (como todas as outras).
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E o que fazer da violência?
Sobre e acerca dela? Com ela? Contra ela?
...
Sempre há um entretanto ou um pormenor que não admite soluções contra-violentas ou, grosso modo, quaisquer outras soluções.
Possivelmente, não há qualquer solução. E se existem, falta-lhes uma contundência que abarque e convença a todos os interesses violentados.
Então, o que fazer?
As redes sociais deitam relatos e abrem precedentes à esta angústia.
No
"Blog da Franssinete Florenzano" (divulgado no Facebook)
"domingo, 17 de janeiro de 2016"
Não à banalização da violência!
A foto acima, amplamente divulgada nas redes sociais, dá a dimensão dos momentos de terror vividos pelo jornalista Diogo Puget, ontem à noitinha. Editor e comentarista do SBT Esporte Pará e repórter do canal de TV Esporte Interativo, ele foi brincar em um bloco de carnaval, no bairro da Cidade Velha, quando bandidos armados o abordaram, atraídos por um cordão de ouro que usava no pescoço, e além de levarem seus pertences esfaquearam repetidamente seus braços e costas, com requintes de perversidade. Puget foi socorrido no hospital da Beneficente Portuguesa, onde levou 150 pontos nos ferimentos e passa bem, já em sua residência.
Trata-se de mais um episódio emblemático da violência que grassa em Belém. Ninguém pode andar livremente pela cidade do medo, quem se arrisca a um mero passeio pode perder a vida em um assalto. É preciso reagir e dar um basta a esta situação trágica. Todos os dias anônimos são roubados, humilhados, feridos e mortos em meio à selvageria reinante. A sociedade não pode perder a capacidade de se indignar e agir.
Ainda no Facebook (Timeline de Fernando Rossas Freire):
e, por fim, também no Facebook (timeline de Marco Tuma);
"Horas atrás, nem tantas, aqui na Cidade Velha... tiros, quatro ou cinco e uma correria... sempre ficam uns garotos ali na esquina de casa, conversando e curtindo, muito tranquilos, sem ondas, em estripulias, garotada vizinha, só o q eu tb fazia na idade deles... pára uma Pajero até onde souberam informar e de dentro estouram a cabeça de um moleque q estava ali no grupo da esquina... muito sangue manos e manas, demais... levaram o pequeno pro hospital e nem sei, ainda, se viveu ou o q... qual foi a treta? Acerto? Maldade sem origem? Pouco importa pra mim... o fato é q o moleque, pelo que eu vi de sangue e pedaços, vai ser vítima de milagre se escapar, e mais fato ainda é que, independente das tretas, que os rumores dizem foi do carnaval aqui na old city, o rapaz não merece o fim assim sem mais nem menos, e quem pensar o contrário então rejubile, q pq pelo andar a cidade ainda será sua, infelizmente..."
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Eis o engulho de um gritante silêncio estúpido
por absurda e absolutamente
não ter o que dizer
e
nem saber o que fazer.
Quem ajuda?
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