domingo, 30 de março de 2014

Jane "Marvel" Austen


no blog
Un rincón para compartir opiniones sobre lecturas y el gusto por la Literatura.

30 de marzo de 2014


"Emma", de Jane Austen. Adaptación al cómic por Nancy Butler y Janet K. Lee


FICHA TÉCNICA:
Género: Novela gráfica, Cómic
Guión: Nancy Butler según la novela de Jane Austen 
Dibujo: Janet K. Lee
Traducción: Santiago García
Editorial: Marvel

SINOPSIS:
Marvel continúa adaptando los grandes clásicos de Jane Austen. Después deOrgullo y prejuicio, la premiada escritora Nancy Butler y la ilustradora Janet Lee llevan Emma al mundo de las viñetas. Emma Woodhouse, la heroína más precoz de Austen cobra vida. Descubre por qué su historia ha perdurado durante tanto tiempo y déjate arrastrar por el encanto de Emma.

OPINIÓN:
Empecé a leer este cómic con cierta reserva, ya que la adaptación de Orgullo y Prejuicio, llevada a cabo por la misma escritora, no me convenció del todo. Mi impresión fue que se había optado por mostrar una visión excesivamente romántica y dulzona de Orgullo y Prejuicio, descuidando la caracterización de un personaje femenino tan rompedor como Elizabeth. 
En cuanto a la adaptación de Emma, me ha resultado mucho más acertada, ya que se ajusta más a la esencia de la obra original. La propia Austen afirmó que Emma es un personaje que no muchos, a excepción de su creadora, apreciarían. No en vano, en ciertos momentos Emma se muestra caprichosa, altiva e incluso inmadura. Creo que es precisamente eso lo que hace que me fascine tanto este personaje: lo imperfecta que es en comparación con otras de sus heroínas, especialmente Elizabeth Bennet. Al menos en lo que a mi persona se refiere, Austen se equivocaba: Emma ha sido siempre mi favorita.
En la adaptación, no se trata de endulzar a Emma para hacer que el lector simpatice artificialmente con ella, sino que se intenta mostrar la complejidad del personaje. No es nada fácil adaptar a Austen, y se agradece el intento: me ha resultado más satisfactorio que en el caso de Orgullo y Prejuicio. De cualquier modo, siempre me agrada aproximarme de nuevo a las obras de Austen: ya sea por medio de las adaptaciones o el original, encuentras nuevos alicientes y detalles inadvertidos.
Ana Rayas

terça-feira, 18 de março de 2014

Operação prende condenado do mensalão e doleiro do Banestado


Política - ESTADAO

Fausto Macedo

17.março.2014 16:50:44

Operação prende condenado do mensalão e doleiro do Banestado

(atualizado às 23h27) Uma operação que envolveu 400 policiais federais em seis Estados e no Distrito Federal – com ações em 17 cidades – desmontou ontem um esquema de desvios e lavagem de dinheiro estimada em R$ 10 bilhões e prendeu pelo menos 24 pessoas – entre elas Enivaldo Quadrado, ex-sócio da operadora Bônus-Banval que foi condenado a 3 anos e 6 meses de prisão no processo do mensalão, mas cumpria pena alternativa em Assis, no interior paulista.
Entre os presos da Operação Lava Jato, nome dado à ação por envolver lavanderias e postos de combustíveis, estão os doleiros Alberto Youssef, envolvido em irregularidades denunciadas na CPI do Banestado, e Carlos Habib Chater.
Veículos de luxo foram apreendidos, além de dinheiro em espécie, joias e obras de arte, num total estimado em R$ 5 milhões. Com a prisão, Youssef, que já havia sido detido na Operação Farol da Colina, pode perder os benefícios obtidos após uma delação premiada.
A investigação apontou que Youssef teria dado em março de 2013 um Land Rover ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto da Costa – ele disse desconhecer a operação da PF e negou qualquer relação entre o veículo e sua posição na estatal. “O carro foi ganho por serviços de consultoria quando eu não estava mais na Petrobrás”, afirmou. Costa disse ter deixado a estatal em abril de 2012.
Entre os pertences apreendidos pela PF estão relógios e joias de luxo
A operação cumpriu, até o início da noite de ontem, 24 mandados de prisão e 15 mandados de condução coercitiva. As buscas da PF resultaram na apreensão de farta documentação, 25 veículos, obras de arte e joias. Contas bancárias utilizadas pelo grupo também foram bloqueadas e imóveis sequestrados. Os presos foram todos conduzidos à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná.
“Um dos objetivos era cortar o fluxo financeiro feito pelos doleiros, que incluía, entre as atividades ilícitas o comércio ilegal de diamantes”, afirmou em Curitiba o delegado da PF Márcio Anselmo, que coordena a operação.

Carro esportivo foi apreendido pela operação da PF. Foto: Divulgação
Fachada. Para ter uma dimensão da movimentação financeira dos grupos, foi constatado que somente uma das organizações criminosas remeteu ao exterior cerca de US$ 250 milhões entre 2009 e 2013. Mais de uma centena de empresas de fachada vinculadas aos grupos foi identificada. Eles operavam ainda com importação da China e de Hong Kong e obras de arte. Hoje a PF inicia a oitiva dos presos e a análise da documentação reunida.
O acesso da PF aos registros foi possível graças ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
O ex-sócio da Bônus-Banval Enivaldo Quadrado cumpria pena alternativa em uma entidade de Assis, no interior paulista, entre 7 e 14 horas – e ainda administrava uma concessionária de carros que ele comprou depois de ter sido condenado no processo do mensalão.
FAUSTO MACEDO, JÚLIO CÉSAR LIMA, MONICA CIARELLI E SANDRO VILLAR


José Paulo Kupfer - Estadão


Economia & Negócios

José Paulo Kupfer

Macarronada tributária

18 de março de 2014 | 10h57
José Paulo Kupfer

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É mais do que sabido que o sistema tributário brasileiro é tão ruim que nem um colégio dos maiores tributaristas, se provocado, conseguiria produzir algo pior. Além do caráter regressivo e da indução distorcida ao desenvolvimento econômico, nos aspectos formais, nosso sistema é detalhista ao extremo, acumula camadas de leis e normas sobrepostas e reúne uma quantidade anormal de textos imprecisos.
Trata-se de uma indigesta macarronada tributária, que leva a um número absurdo de litígios entre contribuintes e fisco, nas esferas administrativa e judicial. Prova da anomalia do sistema, o estoque de disputas passa fácil do milhão e os valores envolvidos equivalem, por baixo, a um quarto do PIB.
Uma interessante aproximação desse gravíssimo problema, que afeta, de forma direta e indireta, a competitividade e o potencial de crescimento da economia, foi oferecida em artigo publicado ontem no Estado pelo ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Bernard Appy, hoje diretor da LCA Consultores, e pela economista da LCA Lorreine Messias. O texto ajuda a dimensionar a energia produtiva e os recursos financeiros que descem pelo ralo do ambiente tributário conturbado. Sem falar nas óbvias dificuldades, sobretudo para os investimentos, que a insegurança jurídica, bem nutrida pela malha infernal de regras e procedimentos incertos, acaba acarretando.
Dados da OCDE, mencionados no artigo, colocam o Brasil na terceira posição, numa comparação entre 18 países, com maior volume de recursos envolvidos em contenciosos tributários. Mas, com base em estudo de Lorreine Messias, apresentado em setembro do ano passado à Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, o País deve ocupar, com grande folga, o posto de campeão da indesejável modalidade.
Só em disputas administrativas, nas esfera federal, o volume de recursos envolvidos alcança 11% do PIB. Se fossem incluídas as disputas tributárias na Justiça e no âmbito administrativo regional, abarcando estados e municípios, o porcentual sem dúvida ficaria anos-luz acima do captado no levantamento da OCDE. Quando se sabe que, nos demais países analisados, a mediana do valor total dos contenciosos não passa de 0,2% do PIB, tem-se uma ideia do tamanho das distorções brasileiras.
Difícil escolher qual o maior problema entre tantos que povoam o mundo tributário nacional. Mas a sobreposição de normas e procedimentos é certamente um dos mais danosos. Leis, normas e regras vão sendo produzidas e empilhadas uma sobre as outras, sem que haja preocupação em adequar novos e antigos procedimentos.
Um bom exemplo dessa barafunda é a apuração do ganho capital em transações imobiliárias, para efeitos de Imposto de Renda. A regra manda apurar o chamado lucro imobiliário e pagá-lo até o último dia útil do mês seguinte ao da venda do imóvel. Mas a “MP do Bem”, de 2005, permite abater, no cálculo do lucro, obedecidas algumas limitações, a parcela utilizada na compra de um outro imóvel, adquirido em até 180 dias da operação que gerou o tributo.
OK, é um estímulo justo para quem não está mais do que trocando de residência. Se, contudo, o novo imóvel for adquirido depois dos 30 dias da regra “normal”, ainda que dentro dos 180 dias previsto na MP,  o infeliz contribuinte terá, sim, direito ao abatimento, mas terá de pagar multa, juros e correção monetária pelo prazo que ultrapassar os 30 dias da venda de sua casa. Na prática, a teoria tributária brasileira é outra.
Tudo isso só torna mais nítida a prioridade das prioridades, caso se queira começar, de fato, um ataque às nossas inúmeras e danosas distorções tributárias. Antes de grandes reformas, politicamente complexas porque afetam, necessariamente, o status quo fiscal, uma faxina em regra na legislação, eliminando sobreposições e simplificando procedimentos, traria uma grande e positiva contribuição ao ambiente de negócios no País.


Economia - Estadão


Economia & Negócios

ECONOMIA 

Aneel extingue concessão de 33 usinas desativadas
18 de março de 2014 - 8h48

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BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) extinguiu as concessões de 33 usinas por meio de resolução publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). As usinas extintas tem potência instalada igual ou inferior a 1.000 KW e estavam desativadas. A lista inclui usinas como Dias (880 KW) e Três Barras (332 KW), antes outorgadas à Cemig, e Coronel Soares (864 KW) e Fojo (175 KW), que pertenciam à Cesp. A extinção também abrage a usina Cascata Formighieri, com 106 KW de potência, cuja concessão era da Celesc, e a hidrelétrica Salto Pinhal (580 KW), que pertencia à CPFL Geração de Energia. A resolução ainda dispensa a reversão de bens dessas usinas ao poder concedente.


Autorizada renegociação de dívida entre União e BNDES


18 de março de 2014 | 7h 49

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BRASÍLIA - O Ministério da Fazenda autorizou contratos de renegociação de dívidas entre a União e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos valores de R$ 13,948 bilhões e R$ 180,120 bilhões, num total de R$ 194,068 bilhões. A decisão, publicada em despacho dessa segunda-feira, 17, foi assinada pelo ministro Guido Mantega e refere-se a contratos firmados nos anos 2000, 2007, 2008, 2009 e 2010.


Concessionárias vão investir R$ 3,2 bi este ano

Empresas que ganharam os leilões de privatização planejam investir R$ 2 bilhões nas rodovias e R$ 1,2 bilhão nos aeroportos


17 de março de 2014 | 21h 38

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Lu Aiko Otta - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Mesmo tendo atrasado em quase um ano o início do programa de concessões em logística, a presidente Dilma Rousseff poderá colher alguns frutos de sua parceria com o setor privado antes do fim de seu mandato. Os investimentos que serão realizados nos aeroportos e rodovias concedidos em 2014 são de pelo menos R$ 3,2 bilhões, segundo mostram levantamentos realizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a pedido do Estado. Serão R$ 2 bilhões nas rodovias e R$ 1,2 bilhão nos aeroportos.
Mas, se consideradas as cifras que parte das concessionárias informou à reportagem, o total é bem superior. Chega a R$ 5,7 bilhões.
A diferença ocorre porque, para os aeroportos, só foram levantados os gastos programados até maio, uma vez que os investimentos são organizados conforme etapas de crescimento de demanda, e não por ano-calendário. No caso das rodovias, as diferenças entre as contas do governo e do setor privado não são muito grandes.
Assim, enquanto a Anac aponta investimentos de R$ 106 milhões no Aeroporto do Galeão em 2014, a concessionária informa que será R$ 1,85 bilhão. E, embora o consórcio liderado pela Odebrecht Transport e pela Changi Airports International, de Cingapura, só vá assumir a administração do aeroporto após a Copa, pretende tomar providências desde já.
Entre elas, está a instalação de uma rede Wi-Fi de alta velocidade e de câmeras de segurança no estacionamento. A sinalização bilíngue será melhorada, assim como os banheiros e fraldários. E haverá investimentos infraestrutura de segurança em áreas como imigração e aduana.
Brasília. Em Brasília, a concessionária Inframerica pretende investir R$ 623 milhões este ano, em comparação aos R$ 252 levantados pela Anac. A prioridade, informa a concessionária Inframérica, é tudo o que precisa ficar pronto até a Copa. A previsão é inaugurar um novo terminal em abril.
A Invepar, que arrematou as concessões do Aeroporto de Guarulhos e da BR-040, informa que aportará R$ 1,3 bilhão nos dois empreendimentos, enquanto os dados do governo indicam R$ 900 milhões.
Rodovias. Nas rodovias, o atraso no início dos leilões fará com que os usuários vejam poucos resultados das concessões em 2014. Se a programação inicial tivesse sido cumprida, parte das prometidas obras de duplicação já seriam visíveis.
Mas, com a demora inicial, o ano de 2014 será dedicado a, basicamente, tapar buracos e fazer reparos emergenciais. "Há trechos da rodovia que estão destruídos, e vamos recuperá-los", disse o presidente da concessionária BR-040, Tulio Abi-Saber. "Infraestrutura não é uma coisa que você vira a chave e ela começa a acontecer", disse o presidente da Rota do Oeste, responsável pela BR-163 em Mato Grosso, Paulo Meira Lins .
Só a partir do fim de setembro ou início de outubro é que os usuários começarão a usufruir de serviços inéditos nessas estradas, como socorro mecânico rápido, ambulâncias e monitoramento por câmeras. Elas são exigidas a partir do momento em que a concessionária assume totalmente a operação da via, o que está programado para daqui a seis meses. Em 2014, as concessionárias esperam concluir 10% das duplicações, porque sem isso não poderão cobrar pedágio.
BR-050. A MGO Rodovias, que arrematou a concessão da BR-050 em Goiás e Minas Gerais, foi a primeira a assinar o contrato com o governo e informa que recebeu a rodovia em 13 de janeiro.
A partir daí, já realizou obras para recuperar as vias e sinalizações, pintar pontes, limpar e desobstruir sarjetas, além de poda e capinagem nas margens.
A concessionária pretende investir aproximadamente R$ 250 milhões este ano na BR-050, mesma cifra estimada pela Rota do Oeste. Os números da ANTT são parecidos: R$ 216 milhões e R$ 311 milhões, respectivamente.