sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Gerra


Inferno na Síria.
Deus do céu...
Aterrador.

Sem mais.

Em:
World Observer Online
link: aqui

The last thing a 3-year-old Syrian said before he died: 

“I’m gonna tell God everything”

DECEMBER 29, 2013 11:36 AM


im-gonna-tell-God-everything

This picture is haunting and it’s been floating around the internet with the sentence:
The last sentence a 3-year-old Syrian said before he died: 
 “I’m gonna tell God everything”


And that’s equally haunting.  It’s impossible to verify but the picture tells a story about the pain and suffering that exists in Syria right now.  There are many in the media who would like to say this is because president Bashar al-Assad is a ruthless killer.  And that’s half true.  Like other government leaders – he has engaged in war and with that war has come the death of tens of thousands and the displacement of over 1 million Syrians now living in refugee camps.
But this hasn’t always been the case.  This is the inevitable result of a covert war being waged by the U.S., Israel and other Sunni countries like Qatar and Saudi Arabia.  Our interests in taking down the Syrian dictator al-Assad are all about geo-politics.  If we take out Syria – we neuter Iranian influence in the region.  It has gotten so bad that al-Qaeda is now fighting on the same side as the United States government and Bashar al-Assad and his government are fighting al-Qaeda.  And Syrians are all the victim of this massive global covert proxy war.
It has gotten to the point where we don’t even know if the chemical weapons that were used in Syria were the result of al-Qaeda or the Syrian government.  When it comes to matters of intelligence and propaganda – it’s very hard to discern truth from fiction.  But no one can deny that Syria was a very stable country until we decided to go in all guns blazing.  We’re not bringing democracy to the world – that’s the sound of imperialism baby.

To donate to the Syrian Emergency Fund: www.justgiving.com/SyriaEmergencyAppeal



Sexo e erotismo


Texto publicado em 16 de novembro de 2013 pelo Coletivo BPF (link), sobre o qual foi publicada uma nota (logo abaixo) na Revista "Fox Vídeo" deste mês de janeiro - divulgada no perfil de Roberta Mártires, integrante do coletivo, no Facebook.

Sem mais!...








ilustração: Yasmin Brunet, por Aram Bedrossian - em trabalho para a Lovecat Magazine, divulgado na página da Obvious Magazine




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Arte



Na Obvious Magazine














CARLOS BATALHA










O DIA EM QUE DIDI MOCÓ DESCONSTRUIU A ARTE CONTEMPORÂNEA


publicado em artes e ideias por      // 23 jan 2014

© obvious: http://lounge.obviousmag.org/do_zepelim/2014/01/o-dia-em-que-didi-moco-desconstruiu-a-arte-contemporanea.html#ixzz2rsnzeal7 
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A arte contemporânea se constrói em conceitos cada vez mais complexos e subjetivos tão incompreensíveis quanto a obra em si. Mas, eis que vem Didi Mocó e desconstrói tudo...

carlos-batalha-didi-moco.jpg
Bem... no meu texto anterior teve gente que me atribuiu um juízo de valor que em nenhum momento fiz. E isso seria dissipado se um “a” cedesse lugar a um “o”, talvez. E lá foi o debate para algo que nem foi posto. Mas fica a dica para mim mesmo de, quem sabe, ser mais claro... rs. Então, dessa vez, deixemos sem margem a dúvidas: vou fazer juízo de valor. Posto isso, sigamos.
Não tenho simpatia pela arte contemporânea. E, acredito, nem ela tem por mim. A teoria não me convence, e a prática não me comove.
Em 1917, Duchamp expôs um urinol no Salão dos Independentes de Nova Iorque, lançando seu conceito de ready made, onde a obra não era uma produção original, mas uma peça industrial comum retirada do seu contexto ordinário. Ou seja, qualquer coisa poderia ser transmutada em objeto de arte pelo simples deslocamento do uso comum. Praticamente uma alquimia. Bastava tirar o mictório do banheiro e colocá-lo na galeria do museu e pronto! Fez-se a luz! Curiosamente, ainda hoje figuras como Damien Hirst e Jeff Koons se utilizam desses truques, quase 100 anos depois!
carlos-batalha-arte-contemporanea.jpg
Recentemente me deparei com a obra da foto aqui acima. Estava no meio de uma galeria bem vazia, sem qualquer coisa que a identificasse, contextualizasse e/ou explicasse. Não sei nem o nome do autor. O que mais me incomodou nem foi o fato de não ter tido qualquer sentimento pelo objeto em si. O que mais me deixou apreensivo foi não saber se o cubo de acrílico transparente fazia parte da obra ou se era apenas um objeto esquecido ali, talvez para apoiar um panfleto informativo. Ou seja, bastava alguém decretar e ou seria arte, ou seria nada.
Assim, a arte passa a ser qualquer coisa decretada como tal. Em 1975, Tom Wolfe, no ótimo "A Palavra Pintada", apontou como esse é um conceito absurdo e escreveu: "O que via diante de mim era o crítico-chefe do New York Times dizendo que [...] carecer de uma teoria convincente é carecer de algo crucial". Ou seja, o próprio crítico admitia que de nada valia o objeto em si, mas sim a historinha que o artista conta pra tentar fazer daquilo alguma coisa.  
Então, as obras se tornam arte por um sistema de validação que envolve apenas artistas e críticos. Ao público cabe aceitar o que se impõe. E se isso não fizer sentido, como disse a crítica Avelina Lésper, é por ser “ignorante, estúpido e diz-lhe com grande arrogância que, se não agrada é por que não apercebe“. Logo, “o espectador, para evitar ser chamado ignorante, não pode dizer aquilo que pensa, uma vez que, para esta arte, todo público que não submete-se a ela é imbecil, ignorante e nunca estará a altura da peça exposta ou do artista por trás dela”.
Mas, quem melhor criticou esse conceito que faz o tudo e o nada serem arte, desde que ungidos como tal, foi o maior personagem humorístico da história brasileira (na minha opinião): Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbo! Numa esquete, Didi é o caixa de um mercadinho e vai atender Chico Anysio, o próprio (se o programa tivesse pretensão de arte os críticos babariam pela metalinguagem dialética entre o real e o fictício...). Empolgado em ver o ídolo, Didi bajula Chico como se não houvesse amanhã. Lá pelas tantas, pergunta:
"Chico, poderia me dar um pornógrafo?". E Chico:
"Autógrafo? Sim, claro. Tem caneta?". Então, eis que Didi subverte a lógica e questiona toda a relação entre o valor em si da coisa e o valor atribuído pela intenção, disparando:
"Tô sem caneta, mas escreve aqui na máquina", e saca uma máquina de escrever. Incrédulo, Chico pergunta:
"Autografar com a máquina?". E Didi, mais fundo na subversão dos valores, explica:
"Chegar em casa eu passo a limpo". E, pra finalizar, ainda comenta, enquanto Chico datilografava:
"Muito bonita sua letra. É igual dos livros que eu leio!”
Nesse diálogo genial, de alguns poucos segundos, Didi resume a grande questão da arte atual: a arte se valida pelo valor em si de uma obra produzida, ou se torna arte pelo conceito atribuído a algo que antes não tinha valor algum? A intenção de Chico Anysio em produzir um autógrafo é tão válida quanto um autógrafo que foi efetivamente produzido? E após passado a limpo, a intenção prevalece sobre a produção?
Assim é a arte contemporânea: um autógrafo feito na máquina e passado a limpo...


CARLOS BATALHA

Arquitetura e urbanismo por formação, estratégia digital por profissão, leituras por diversão.
Saiba como escrever na obvious.














link da postagem: obvious




segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arte



O impressionante

Jason Seiler

Site: Jason Seiler Illustration












No Facebook (Perfil de Tica Montana)





11 de julho de 2013 




ESTRESSE = COPO D'ÁGUA 

Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo"...








sábado, 18 de janeiro de 2014

Pseudo-libertários - tsc, tsc...







Ilustração (s/ as legendas) copiada do site "http://www.terra.com.br/", na publicação:
"Por que os cachorros correm atras do próprio rabo?" (link)



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014


Postado em

Superinteressante

link

10 ditadores que talvez você ainda não conheça

 17 de janeiro de 2014
Por Luíza Antunes
É assustador pensar na quantidade de homens cruéis e loucos que já dominaram países inteiros por anos a fio. Alguns desses são conhecidos por todo mundo, seja por terem entrado para a história com as suas atrocidades, tal como Hittler ou Stalin, ou por preencherem as páginas dos noticiários, como Idi Amin e Kin Jong-Il. Fato é que existem muito mais ditadores doidos por aí do que sabemos ou lembramos. Conheça a lista de 10 ditadores que talvez você já tenha esquecido que existiram.
Jean-Bédel Bokassa
Jean-Bedel Bokassa
Jean-Bédel Bokassa foi presidente da República Centro-Africana de 1966 a 1976, ano que se declarou Imperador Bokassa I. Sua cerimônia de coroação gastou um terço do tesouro nacional. Três danos depois, ele foi deposto. Bokassa foi preso e julgado por crimes como traição, assassinato, canibalismo e apropriação indébita de fundos estatais. Uma de suas histórias mais terríveis ocorreu quando ele mandou prender cerca de 180 crianças que protestaram por ter que comprar uniformes caros da fábrica de uma das esposas do imperador. Não satisfeito, ele e seus guardas mataram e torturaram várias dessas crianças – ele pessoalmente esmagou o crânio de 5 delas. Dizem que ele também comia bebês humanos.

Mengistu Haile Mariam
Mengistu Haile Mariam
Mengistu Haile Mariam foi ditador na Etiópia entre 1974 e 1991. Ele chegou ao poder através de um golpe militar e ficou conhecido por sua crueldade para eliminar qualquer um que ele considerasse oposição. Quando Haile Mariam deu seu discurso inaugural, ele anunciou a morte da revolução e de todos as pessoas ligadas ao partido de oposição – e jogou três garrafas cheias de sangue no público. Ele iniciou um massacre nas ruas do país aos rebeldes, matando milhares de pessoas. Para completar, ele ainda cobrava uma taxa pelo “desperdício da bala” das famílias que reclamavam o corpo de seus parentes. Cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram durante seu governo, incluindo crianças cujos corpos eram deixados a céu aberto, para serem comidos por animais, segundo ações humanitárias que visitaram o país na época.

Enver Hoxha
Enver Hoxha
Enver Hoxha foi ditador da Albânia de 1941 a 1985. Durante seu governo, um a cada três albaneses chegou a a cumprir pena em campos de trabalho forçado ou foi interrogado e torturado pela polícia secreta albanesa. Ele proibiu homens de usar barba e as pessoas precisavam de autorização especial para comprar bens como máquinas de escrever, carros, refrigerador e televisão. Em 1968, ele proibiu todas as pessoas da Albânia de viajar para o exterior. Nos tribunais, o réu não tinha direito à defesa e seus parentes, muitas vezes, também eram condenados à prisão ou ostracismo, chamados de “inimigos do estado”. Hoxta tinha uma relação próxima com Stalin.

Ne Win
General_Ne_Win_PM_of_Burma_1959
Ne Win foi ditador da Birmânia (hoje Mianmar) de 1962 a 1982. Win era muito supersticioso, por isso, mudou a  moeda corrente do país para 15, 30, 45 e 90 – seus números da sorte. Com isso, toda a população birmanesa perdeu todas suas economias. O ditador promoveu a mudança por acreditar que viveria até os 90 anos se fizesse isso. Quando ele saiu do poder, a Birmânia era um dos 10 países mais pobres do mundo. Ne Win morreu aos 91 anos, em 2002.

Gnassingbé Eyadéma
Gnassingbe_Eyadema
Gnassingbé Eyadéma foi ditador de Togo de 1976, após promover um golpe militar, até 2005, quando morreu e foi sucedido pelo filho. Ele venceu três eleições, muito criticadas pela comunidade internacional. Veterano de guerra, Eyadéma se vangloriava por ter matado o presidente deposto pelo golpe, Sylvanus Olympio. Ele também se considerava super-herói e chegou a escrever uma história em quadrinhos retratando sua história. Ele se cercava com centenas de mulheres bonitas para cantar seus feitos.

Ho Chi Minh
chin
Ho Chi Minh foi um ditador do norte do Vietnã de 1946 a 1969. Minh é considerado herói por muitos causa da vitória na Guerra do Vietnã. Porém, durante seu governo, o país foi mantido sob grande censura, repressão e culto à personalidade do ditador. Vários intelectuais e críticos ao regime foram presos em campos de concentração. A estimativa é que cerca de um milhão de pessoas tenha sido enviadas para esses lugares. Além disso, a reforma agrária, organizada de maneira compulsória, gerou a morte por execução de mais de 100 mil pessoas. Até hoje no Vietnã textos que tenham críticas a Ho Chi-Minh são censurados e os escritores são presos.

Yakubu Gowon
General Gowon
Yakubu Gowon foi ditador da Nigéria entre 1966 e 1975. No período, poços de petróleo foram descobertos no delta do Rio Niger, o que gerou uma guerra entre com o região leste do território, que tinha tendências separatistas, com o objetivo de formar a República da Biafra. A guerra durou cerca de 30 meses e as ações controversas de Gowon como general resultaram na morte de mais de 1 milhão de civis. O ditador foi acusado de bombardear  áreas residenciais e missões humanitárias.

Pol Pot
Pot Pot And Cambodian Army In Cambodia In May, 1979
Pol Pot foi ditador no Camboja de 1963 a 1979. Comunista, ele acreditava numa sociedade igualitário, o problema foi a maneira que ele encontrou para conseguir isso. Pot ordenou a destruição de qualquer traço de tecnologia do país e defendia uma sociedade 100% agrária. Teatros e museus de Phnom Penh, capital do país, foram transformados em chiqueiros para porcos. O trabalho no campo era forçado e exaustivo, de 4h da manhã às 10h da noite  Para comer, os camponeses recebiam uma porção de arroz a cada dois dias. O povo do Camboja perdeu acesso a educação e saúde. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram executadas por não seguir as regras do ditador.

Saparmurat Niyazov
Saparmurat_Niyazov
Saparmurat Niyazov foi ditador do Turcomenistão de 1991 a 2006, quando morreu. Niyazov era excêntrico e autoritário. Para começar, se declarou o Turkmenbashi: “Pai dos Turcomenos”. Depois, renomeou os meses do ano:  Janeiro virou Turkmenbashi e Abril se tornou Gurbansoltan, nome de sua mãe. Ruas, praças e aeroportos do país também tiveram seus nomes trocados. O ditador gastou boa parte da fortuna nacional para fazer obras faraônicas, como um lago artificial, uma floresta, um palácio de gelo e uma estação de esqui no deserto. Ele também mandou fazer uma estátua de ouro com a sua figura, em base giratória, para que o monumento sempre estivesse virado para o sol. O governante baniu do Turcomenistão rádios, música gravada, cachorros, balé, ópera, cabelo comprido e barba, jogos de computador e maquiagem.

Leopold II
Leopold_ii
Leopold II era governante da Bélgica na virada do século XIX para XX. Mas os atos tirânicos de Leopold não foram em seu próprio país, mas sim em sua colônia na África. Leopold II criou num território 76 vezes maior do que a Bélgica o Estado Livre do Congo. Alí, iniciou ações tão cruéis contra os africanos que se tornaram escândalo internacional. Leopold II pode ter sido responsável pela morte de até 30 milhões de pessoas – em base de comparação, as mortes de militares das duas partes na Segunda Guerra Mundial chegaram a 25 milhões. O líder instituiu técnicas de tortura pesada, como amputação de membros. Tal prática que passou a ser copiada em rebeliões africanas recentes.

Imagens: : Wikimedia Commons / Getty Imagens

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pin-Ups


Na ZUPI (site)

(link da postagem) ZUPI.COM.BR

As Pin-Ups russas pela fotógrafa Irina Davis

por Felipe Matula

Estamos acostumados a ver por aí as belas pin-ups norte-americanas, mas uma fotógrafa decidiu inovar e clicou russas em poses de pin-ups tradicionais. Abaixo ela explica o motivo pelo qual fez isso e qual o seu objetivo com esse trabalho:
“Ao fotografar mulheres imigrantes russas exclusivamente em poses tradicionais de pin-ups norte-americanas, estou inventando meu próprio gênero de pin-ups russas. Meu conceito é retratar a beleza, feminilidade e a sexualidade. Estou contando a história de uma crise de identidade nacional russa, a frustração e confusão de auto-identificação com o país de origem. Meu objetivo é fazer a ponte e seduzir o espectador com com as minhas fotografias”.
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+ Informações aqui: IRINA DAVIS

No Facebook


Sem mais!...






quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Música - ou não




opinião


Sobre a postagem “O vexame de David Guetta expõe a picaretagem dos “DJs””, de Regis Tadeu, em sua “Na Mira do Regis”, da última segunda-feira, 12 de janeiro (2014) (no “Yahoo! Notícias”). E como a página não aprovou meu comentário (levemente ácido, mas, bastante singelo, por sinal) resolvi revisá-lo e postá-lo aqui.


Nada raro essa arrogância do Regis Tadeu - e não os temas e situações que aborda - tirar todo o mérito dos julgamentos que ele emite (e, sim, são juízos de valor que ele pretende que sejam críticas).
Pessoalmente, levo muitíssimo em conta os posicionamentos sobre o sertanejo universitário o que, de cabo a rabo, entendo que seja mais um entre vários produtos de ampla circulação, onde a música é mero objeto cênico – e isso em seu próprio universo! – (e aí a gente concorda) mas, enfim, não consigo apreender a realidade e a percepção deste público que supostamente pagaria fortunas (pelos seus produtos diletos) para "assistir" aos DJs, ponto. Contudo, o que acho cretino e irresponsável numa postagem destas, é o Regis (quase que como sempre – com a pecha autoritária de autoridade descolada) atirando no próprio pé, ao colocar a presunção e antipatias pessoais à frente de tudo, pra fazer o que ele (e seus fãs e seguidores) acredita fazer bem.
Valendo-se de uma mancada estupenda na apresentação do Getta, Régis inicia sua postagem mencionando o que chama de picaretagem 'Dos "DJs"', dando uma generalizada sem quaisquer reservas no título da postagem; e depois termina com panos quentes tipo mimimi "mas-veja-bem" sobre o Fatboy e o Shadow – algo feito cão que muito ladra...
O problema é que essa linha de atuação crítica (critica!?...) assemelha-se, por exemplo, à de efetivação de fenômenos mercadológicos como o sertanejo universitário – que ele atacou; soando muito mais como uma atividade articulada e bem montada, com claros fins lucrativos, trabalhando pra vender um produto que parece lebre, mas, é gato... ...quer dizer, com postagens assim o Regis pretende-se crítico, mas, só consegue ser abusado e agressivo e, aí, parece polêmico (o que muito imbecil acredita que dá no mesmo)!... 
Nessas ocasiões até fica aberto o precedente pra se falar na palermice "Dos Críticos", como se entre eles (só houvesse “críticos” com esse feito do Regis e) não houvesse absolutamente o que se aproveitasse. Então, após escolher um alvo específico e mesmo assim girar a metralhadora sem um objetivo claro, com a vaidade no 10, já no final, pra não parecer tendencioso, menciona-se um ou dois que tenham lá um trabalho pretensamente louvável e contundente, blá, blá, blá e tal... só que não, pô!...
Na boa, Régis, já deu!... Vai regular essa mira.

Abaixo segue a cópia da postagem (e o link)
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/o-vexame-david-guetta-exp%C3%B5e-picaretagem-dos-djs-165228489.html
Na Mira do Regis

O vexame de David Guetta expõe a picaretagem dos “DJs”

Por Regis Tadeu | Na Mira do Regis – seg, 13 de jan de 2014


Quem acompanha o meu programa aqui no Yahoo - É Show ou é Fria? – sabe que toda vez que o tal DJ David Guetta aparece no Brasil, eu faço questão de alertar para a verdadeira picaretagem que são suas apresentações.
Confesso que ainda fico incrédulo em ver tanta gente desembolsando uma grana alta para assistir a um paspalho agitando os braços e falando umas frases em português “macarrônico” e fingindo girar botões em seu equipamento, como se realmente estivesse ‘discotecando’ e não deixando rolar sons previamente gravados em um notebook, pendrive, CD-R ou seja lá o que for.
Não serei leviano em afirmar que Guetta sequer é o responsável pelos sons que colocar em seus discos, mas não posso deixar de registrar o quanto a sua postura em cima de um palco é idêntica ao de um animador de aula de aeróbica ao ar livre. E isto tendo a plateia como cúmplice, formada por pseudoplayboys muito mais interessados em “pegar mulher”, e por garotas que vão lá para “dançar e beijar muito”. É um sinal inequívoco de que grande parte das pessoas encara um show hoje como um complemento da ‘balada’. O importante é estar lá e ser fotografado(a). A música? Ora, a música que se dane...
O mais recente exemplo desta picaretagem aconteceu recentemente no show que Guetta fez na quinta-feira passada no centro de Convenções de Recife. Segundo informações de uma pessoa que trabalhou na produção do evento, em um dado momento de sua apresentação o DJ esbarrou em um suposto pendrive que continha o repertório de músicas que ele apresentava, na ordem exata do que rolava no show, sem qualquer interferência ou ‘mixagem’ de Guetta.
Com isto, o pequeno acessório soltou-se o notebook do cara e desapareceu. O som parou e Guetta entrou em desespero perante milhares de pessoas e não teve outra alternativa a não ser voltar para o seu camarim e aguardar que alguém encontrasse o tal pendrive, o que aconteceu vinte minutos depois do vexame. Veja abaixo o exato momento em que a picaretagem foi desmascarada acidentalmente:

Tão vexaminoso quanto esta patuscada é saber que a plateia se mostrou solidária ao DJ, batendo palmas e gritando seu nome enquanto o suposto pendrive era procurado ou substituído por outro. E não havia espaço para qualquer indignação porque a música em si era o de menos. Acontece a mesma coisa nos shows deste horroroso sertanejo universitário que perambula por aí tal qual um fantasma coberto com um lençol e arrastando correntes. Ninguém está nem aí para a música. O que importa é ‘beijar muito’.
E nada contra os DJs em geral. Pelo contrário. Conheço muita gente que faz um trabalho digno em discos – como o Fatboy Slim e o DJ Shadow, por exemplo – e que ao vivo realmente monta um repertório na hora e faz mixagens muito boas, sempre se baseando na reação instantânea que o público expressa. Agora, dar valor a estes picaretas que saem de casa com o show prontinho e disposto apenas a ‘agitar a galera’ é assinar atestado de asno. Como esquecer o tal de DJ Jesus Luz – o sujeito que teve como único mérito ter sido namorado da Madonna por um certo tempo – enganando os telespectadores no programa Altas Horas (aqui) ao discotecar com o equipamento DESLIGADO?
O pior é que este tipo de coisa estimula a pseudocelebridades que sequer sabem ligar um CD-playera sair por aí vendendo seus ‘serviços’ como ‘DJ’ em casas noturnas de qualquer calibre. Quem nunca viu matérias nos grandes portais com a notícia “Fulana da novela “X” banca a DJ em festa “Y”? É o fim da picada, né?
Quando a gente vê plateias sendo coniventes com estas patifarias, chegamos à conclusão de que a experiência humana na Terra não deu lá muito certo...