Aliança política entre JADER e ALMIR!
isso não pode ser sério...
tá no BLOG DO BARATA:
"ELEIÇÕES – A patética reconciliação de Jader e Almir
A política é a arte da conciliação, mas nem por isso desobriga da dignidade. Na política paraense, porém, dignidade parece ser utensílio de museu, como evidencia a patética reconciliação que se desenha entre os ex-governadores Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, e Almir Gabriel (hoje), o ghost tucano, hoje isolado dentro do próprio PSDB, partido do qual é um dos fundadores."
íntegra:
http://novoblogdobarata.blogspot.com/
Segue comentário:
É alguma brincadeira?...
Caso o noticiado seja fato e não haja equívocos, o mais rançoso será assistir aos prováveis aplausos acefalísticos de gente supostamente esclarecida em situações como estas que, ao que parece, abundam aos borbotões no cenário político nacional.
No Estado, aprovações a desmandos, inépcias, inoperâncias e mesmo desfalques, já ocorrem há muito. E simpatizantes e adictos destes dois senhores tem sempre uma justificativa apaixonadamente plausível (claro que somente em seus próprios entendimentos) para o que quer que se avente contra eles.
Os referenciais políticos adquiridos usualmente pelas corriqueiras orientações folhetinescas há décadas em voga no país, fazem com que a percepção política coletiva torne-se algo propenso à apatia, mesmo diante de quadros grotescos e inexplicáveis.
A suposta (e lamentável) festa da democracia ganha um tom ainda mais nefasto à medida que a noção de festa é levada cada vez mais a sério, no âmbito da política e no particular das eleições.
Diante dos eleitores paraenses, a credibilidade de figuras políticas como a destes dois senhores (a despeito das inteligências e/ou virtudes pessoais de ambos), há muito já deveria ser entendida como uma missão de resgate a ser empreendida pelos mesmos, seja como candidatos, articuladores ou apoiadores.
No entanto, o empecilho maior à efetivação de tal entendimento, não é outro senão a cegueira e, pior, o desinteresse do próprio eleitorado que, não raro, ainda se envolve de forma entusiástica com o caráter festivo – propriamente dito – inapropriadamente próprio do período de eleições.
Meio que prevendo, pois, odes à desinformação nas possíveis inúmeras reações favoráveis à aliança, menciono a última discussão descompromissada que presenciei, entre pessoas supostamente esclarecidas, que teve como tema justamente as pessoas dos dois senhores aqui referidos (curiosamente, a tal aliança ainda não era sabida na ocasião, última sexta-feira à noite).
No bate-papo algo acalorado, o corolário de absurdos foi desde o mais ingênuo “no fundo é uma boa pessoa e lógico que só é bom para o Estado...”, e do previsível (mas, não menos estúpido) "rouba, mas, faz", até os descabidos conclusivos “já estão podres de ricos, não têm mais nada que estar esquentando a cabeça com negócio de governar direito; vão é roubar mais mesmo!...”
A nota patética do caso, é que todos os envolvidos na discussão tinham formação superior e eram bem empregados (o atenuante – ou não – é a mesa de bar que comportava a discussão... a bebida, os serviços e o lugar não eram baratos - como todo reduto típico da classe média...).
Se no fim das contas isso não for uma pegadinha é porque o grau de palermice já chegou ao máximo, já se confundindo mesmo com a própria consciência política do Estado.
Costumam me rotular de pessimista...
ainda não sei se fico chateado ou se tomo como elogio...
isso não pode ser sério...
tá no BLOG DO BARATA:
"ELEIÇÕES – A patética reconciliação de Jader e Almir
A política é a arte da conciliação, mas nem por isso desobriga da dignidade. Na política paraense, porém, dignidade parece ser utensílio de museu, como evidencia a patética reconciliação que se desenha entre os ex-governadores Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, e Almir Gabriel (hoje), o ghost tucano, hoje isolado dentro do próprio PSDB, partido do qual é um dos fundadores."
íntegra:
http://novoblogdobarata.blogspot.com/
Segue comentário:
É alguma brincadeira?...
Caso o noticiado seja fato e não haja equívocos, o mais rançoso será assistir aos prováveis aplausos acefalísticos de gente supostamente esclarecida em situações como estas que, ao que parece, abundam aos borbotões no cenário político nacional.
No Estado, aprovações a desmandos, inépcias, inoperâncias e mesmo desfalques, já ocorrem há muito. E simpatizantes e adictos destes dois senhores tem sempre uma justificativa apaixonadamente plausível (claro que somente em seus próprios entendimentos) para o que quer que se avente contra eles.
Os referenciais políticos adquiridos usualmente pelas corriqueiras orientações folhetinescas há décadas em voga no país, fazem com que a percepção política coletiva torne-se algo propenso à apatia, mesmo diante de quadros grotescos e inexplicáveis.
A suposta (e lamentável) festa da democracia ganha um tom ainda mais nefasto à medida que a noção de festa é levada cada vez mais a sério, no âmbito da política e no particular das eleições.
Diante dos eleitores paraenses, a credibilidade de figuras políticas como a destes dois senhores (a despeito das inteligências e/ou virtudes pessoais de ambos), há muito já deveria ser entendida como uma missão de resgate a ser empreendida pelos mesmos, seja como candidatos, articuladores ou apoiadores.
No entanto, o empecilho maior à efetivação de tal entendimento, não é outro senão a cegueira e, pior, o desinteresse do próprio eleitorado que, não raro, ainda se envolve de forma entusiástica com o caráter festivo – propriamente dito – inapropriadamente próprio do período de eleições.
Meio que prevendo, pois, odes à desinformação nas possíveis inúmeras reações favoráveis à aliança, menciono a última discussão descompromissada que presenciei, entre pessoas supostamente esclarecidas, que teve como tema justamente as pessoas dos dois senhores aqui referidos (curiosamente, a tal aliança ainda não era sabida na ocasião, última sexta-feira à noite).
No bate-papo algo acalorado, o corolário de absurdos foi desde o mais ingênuo “no fundo é uma boa pessoa e lógico que só é bom para o Estado...”, e do previsível (mas, não menos estúpido) "rouba, mas, faz", até os descabidos conclusivos “já estão podres de ricos, não têm mais nada que estar esquentando a cabeça com negócio de governar direito; vão é roubar mais mesmo!...”
A nota patética do caso, é que todos os envolvidos na discussão tinham formação superior e eram bem empregados (o atenuante – ou não – é a mesa de bar que comportava a discussão... a bebida, os serviços e o lugar não eram baratos - como todo reduto típico da classe média...).
Se no fim das contas isso não for uma pegadinha é porque o grau de palermice já chegou ao máximo, já se confundindo mesmo com a própria consciência política do Estado.
Costumam me rotular de pessimista...
ainda não sei se fico chateado ou se tomo como elogio...
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