quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Música


No Perfil "SESC Boulevard" (Facebook)

19/12 (quinta-feira), às 19h. Entrada franca.
Grupo pernambucano Bongar nessa quinta no Sesc Boulevard






O Grupo mostra em suas apresentações toda a musicalidade do Coco da Xambá, uma vertente desse ritmo tão presente no Nordeste do Brasil, além de ciranda, maracatu, candomblé, entre outros ritmos da cultura de raízes. O público, através do show terá a oportunidade de conhecer, não só a música e a dança tão peculiar, mas compreender a formação histórica e cultural desta nação.

No show "Festa de Terreiro" o Grupo Bongar convida o público a conhecer a história do seu povo, sua cultura, ritos e religiosidade. Ele apresenta a maturidade musical do Bongar ao longo dos 12 anos de estrada. Na apresentação dois mundos irão se encontrar: o físico e o espiritual, numa fusão do profano com o religioso com muito respeito, com muita propriedade. O show é a prova concreta de quão viva está a cultura popular e de quão moderna ela se apresenta.



























quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Música



Em:










Em show na Concha, Clarice Falcão deixa transparecer a fragilidade do seu trabalho











Foto de Lucas Seixas

A impressão que Clarice Falcão deixou nos mais atentos ao seu show no último domingo (08/12), na Concha Acústica do TCA (Salvador) é a de que a brincadeirinha que começou no YouTube acabou indo “longe demais”. Clarice adotou uma personagem bonitinha, fofinha, esquisitinha, que compõe canções com arranjos simples, mas com uma pegada irônica, sarcástica e bastante sem noção. Difícil não dar risadas gostosas ao ouvir a moça cantar tão docemente versos como “eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia”, ou “Só pra você saber, eu esqueci você, e se um dia eu te ligar de madrugada em desespero… é engano”, especialmente se for para ouvi-la cantar despretensiosamente em um vídeo caseiro. Clarice Falcão é a fofinha, a engraçadinha, aquela que do nada vai falar algo inesperado, mas sempre assim, espontaneamente.
Deu certo, Clarice conquistou corações dos que são apaixonados pela cultura Porta dos Fundos, que investe em um humor por vezes hiperbólico, outras vezes com base na graça pela falta de lógica, sempre se apoiando em atores/personagens que causam empatia no público. Clarice Falcão surgiu também dessa leva, e certamente muitos dos seus fãs adolescentes, presentes no show da Concha, são os mesmos consumidores de produtos afins ao Porta dos Fundos. Mas esse “deu certo” certamente não se aplica a versão “show” da moça.
Clarice Falcão em show na Concha Acústica - Foto de Lucas Seixas
Clarice Falcão em show na Concha Acústica – Foto de Lucas Seixas
Já pelo disco, intitulado “Monomania” era possível notar que Clarice Falcão não necessariamente precisava ter lançado um disco. Afinal, convenhamos, qual a graça de ouvi-la cantar em CD as canções que conhecemos dos seus fofos vídeos no YouTube sem ser através destes? Um produto que foi todo construído com base na imagem não necessariamente precisa ser vinculado ao meio fonográfico para ter algum valor a mais. Mas Clarice foi conduzida por este caminho e, claro, quem grava disco quer tocar.
O resultado é um show que tenta o tempo inteiro reproduzir o universo cômico criado pela atriz/cantora quando seu produto começou a tomar forma. Clarice faz a esquisita, e não tem desenvoltura no palco, não sabe lidar com o público, não parece se sentir à vontade com a histérica comunidade de fãs que se aglomera diante dela, não é uma “artista da música”, por assim dizer. Acompanhada por uma banda excelente e bastante versátil (o baterista se reveza com o violonista, o baixista é também trompetista e se reveza com o tecladista, etc), as músicas ainda assim são bobinhas e curtinhas, e daí é fácil concluir que a moça nem tem repertório para um show. Mas pra fazer pelo menos uma hora de som, canta um par de “novas músicas” e faz uma gracinha com o namorado, o ator Gregório Duvivier, cantando um tema de “A Bela e a Fera”, depois uma versão “abrasileirada” insossa de “Let’s Call The Whole Thing Off”, tão banal como todas as suas canções soam ao vivo.
Talvez a escolha do palco para o show em Salvador tenha prejudicado Clarice Falcão, que de uns meses pra cá vem se apresentando em arenas em vez de teatros – onde ela fez suas primeiras experiências e onde seria bem mais adequado. Sua performance tem um quê de stand up comedy que não funciona em espaço para shows grandes e dançantes, e o seu show é justo o contrário. As pessoas queriam ver a carinha bonitinha esquisitinha da mocinha do Porta dos Fundos, da mocinha que canta as canções excêntricas com cara de espontânea, e a Concha Acústica do TCA te pede mais que isso.
De qualquer forma, a impressão que dá é a de que Clarice Falcão não deveria ter saído da web. Não porque ela seja incapaz ou ruim, mas porque é importante que os produtos encontrem os veículos onde funcionam e por lá mesmo fiquem. No momento em que Clarice rompeu com a web e entrou em um palco de verdade, a fragilidade do seu trabalho tornou-se evidente, bem como seu desajuste naquele ambiente.
Clarice Falcão em show na Concha Acústica - Foto de Lucas Seixas
Clarice Falcão em show na Concha Acústica – Foto de Lucas Seixas
Provavelmente o momento de maior emoção foi quando uma fã invadiu o palco e tascou-lhe um beijo na boca, um movimento brusco que ninguém estava esperando em meio a tanto marasmo. Fora isso, somente um produto desajustado e frágil que se confia na lealdade de um público jovem formado pela internet e pelas novas investidas da linguagem cômica que funciona na web e na TV, mas não em um palco para uma apresentação musical de uma cantora de verdade, com um projeto consistente e com um repertório convincente. O produto Clarice Falcão não é pra tanto.
Ana Camila
Ana Camila é jornalista cultural e mestre em cinema pela Universidade Federal da Bahia.





link: http://cabinecultural.com/2013/12/11/em-show-na-concha-clarice-falcao-deixa-transparecer-a-fragilidade-de-seu-trabalho/

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Lobão - Causas


Entrevista ao "Roda Viva"








Lobão - Consequências



Em:


















link:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-verdadeira-historia-de-lobao-na-lista-negra-da-globo/

A verdadeira história de Lobão 

na lista negra da Globo

Postado em 05 Dec 2013



















“Cometi um crime eleitoral”, disse Lobão no Roda Viva. “Foi no dia da eleição, domingo”. Ele fazia um mea culpa de um apresentação no Faustão 1989, quando  pediu voto para Lula. Hoje, você sabe, ele mudou de ideia e blablablá.
Por causa da molecagem, teria sido “indexado” na Globo. O próprio Roberto Marinho teria ligado para o pai dele, avisando que o cantor estava numa lista negra.
“Doutor Roberto telefonou com muita fleuma: ‘João Luiz, filhos são filhos, mas seu filho não entra mais na minha emissora nem do lado do Paul McCartney”, lembrou. “E assim se sucedeu por onze anos”.
Onze anos.
Ninguém na bancada achou estranho o dono da Globo fazer uma ligação dessas. Lobão afirma que as famílias eram amigas. Além do caráter um tanto absurdo da conversa, trata-se de uma acusação grave de perseguição.
O telefonema, provavelmente, é fictício, como eu já havia falado. Mas não é só isso.
A tal indexação não existiu. Trocando em miúdos: é mentira.
Ele voltou ao Faustão algumas vezes nos anos 90. Não só para cantar, mas para participar de quadros como o “Sexolândia”, com Daniela Perez e Patrícia Travassos. Também esteve no Globo de Ouro defendendo seus hits, vestindo o modelito bermudão com algemas. Possivelmente, graças a um jabá generoso da gravadora.
Existem, porém, duas possibilidades: 1) era um trote de outro Roberto (Dinamite?); 2) aquele não era Lobão. Era Lulu Santos. O verdadeiro Lobão havia sido sequestrado na saída do Faustão, em 89, por Cid Moreira, em conluio com as FARC (que agora andam atuando no Uruguai), num esquema muito bem montado pelo Partido Comunista, sob a orientação de Gonzaguinha e Pedro Rocha.
O próprio doutor Roberto disse há duas semanas, fleumático, durante uma gincana de “A Fazenda”: “Lobão, filhos são filhos, mas, por favor, para. Por favor. Para”.

Sobre o Autor:

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mandela, é!?...



enfim, em paz...


(1918 - 2013)

...mas, que paz!?


A África do Sul pós-Mandela hoje é “livre”, “democrática” e “tem direito ao voto” e, incondicionalmente, continua desigual, opressiva, miserável e desiludida. Portanto, uma vez mais; ...mas, que paz!?







01/09/ - Famoso Chef de cozinha vence demanda judicial contra McDonald’s e prova a FARSA!

Em: http://pocos10.com.br/famoso-chef-de-cozinha-vende-demanda-judicial-contra-mcdonald%E2%80%99s-e-prova-a-farsa/


O chef Jamie Oliver justo acaba de vencer uma batalha contra a mais poderosa cadeia de Junk Food do mundo. Uma vez que Oliver demonstrou como são produzidos os hambúrgueres, o McDonald’s anunciou que mudará a receita.


De acordo com Oliver, as partes gordurosas da carne são “lavadas” com hidróxido de amônia e, em seguida, são utilizadas na fabricação do “bolo” de carne para encher o hambúrguer. Antes deste processo, de acordo com o apresentador, essa carne já não era apropriada para o consumo humano.
Oliver, chef ativista radical, que assumiu uma guerra contra a indústria de alimentos, diz: estamos falando de carne que tinha sido vendida como alimento para cães e após este processo é servida para os seres humanos. Afora a qualidade da carne, o hidróxido amônia é prejudicial à saúde.
Qual dos homens no seu perfeito juízo colocaria um pedaço de carne embebido em hidróxido amônia na boca de uma criança?
Em outra de suas iniciativas Oliver demonstrou como são feitos os nuggets de frango: Depois de serem selecionadas as “melhores partes”, o resto- gordura, pele, cartilagem, víceras, ossos, cabeça, pernas -  é submetido a uma batida -  separação mecânica -  é o eufemismo usado por engenheiros de alimentos, e, em seguida, essa pasta cor de rosa por causa do sangue é desodorada, descolorida, reodorizada e repintada, capeadas de marshmallow farináceo e frito, este é refervido em óleo geralmente parcialmente hidrogenado, ou seja, tóxico.
Nos EUA, Burger King e Taco Bell já abandonaram o uso de amônia em seus produtos. A indústria alimentar utiliza hidróxido de amônia como um agente anti-microbiano, o que permitiu ao McDonald’s usar nos seus hambúrgueres, carne, de cara, imprópria para o consumo humano.
Mas ainda mais irritante é a situação que essas substâncias à base de hidróxido de amônia sejam consideradas “componentes legítimos em procedimentos de produção” na indústria de alimentos, com a bênção das autoridades de saúde em todo o mundo. Portanto, o consumidor nunca poderá se informar quais produtos químicos são colocados em nossa comida.

 ASSISTA O VÍDEO ► Chef Jamie Oliver mostra em vídeo o processo de fabricação do MCdonald’s 

fonte►http://diariocronica.com.ar/94020-el-chef-jamie-oliver-gana-demanda-contra-mcdonalds.html
- See more at: http://pocos10.com.br/famoso-chef-de-cozinha-vende-demanda-judicial-contra-mcdonald%E2%80%99s-e-prova-a-farsa/#sthash.gqonbzvK.dpuf


Em:
http://ica.ufpa.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1611%3Aufpa-lanca-antologia-poetica-do-3o-premio-proex-de-literatura&catid=40%3Anoticias-ufpa&Itemid=108

UFPA lança Antologia Poética do 3º Prêmio Proex de Literatura

Nesta quinta-feira, 5, durante a Quinta Cultural, acontecerá o lançamento da 3ª Antologia Poética que reúne os trabalhos dos vencedores do 3º Prêmio Proex de Literatura. O Prêmio Proex de Literatura é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UFPA, por meio de sua Diretoria de Apoio Cultural (DAC). O evento será realizado no Complexo Recreativo do Vadião, a partir das 17h.
Serão distribuídas gratuitamente mil cópias do livro aos participantes da Quinta Cultural. Durante a programação, os três primeiros lugares de cada categoria irão receber o Troféu Inglês de Souza, uma homenagem ao escritor paraense de mesmo nome.
O Prêmio surgiu em 2010 para dar continuidade à tradição de publicação constante de livros e textos literários dentro do meio acadêmico. Com o lançamento do edital, professores, alunos e técnicos podem participar democraticamente, concorrendo para que seus trabalhos possam ser publicados pela PROEX/UFPA.
Segundo o diretor de Apoio Cultural da UFPA, professor Leonardo Coelho de Souza, o prêmio “consolida a Arte Literária da UFPA e perpetua o conhecimento e as práticas culturais desenvolvidas em nossa capital, em nossos municípios e em nosso Estado, por meio dos textos premiados. A escrita, a leitura e a arte de escrever são elementos e forma de expressão principal dentro da academia para a construção de reflexões, artigos, pesquisas e discussões, nas suas vertentes científico-pedagógica e artístico-cultural”, afirma.
Estimular a produção literária - O edital visa estimular docentes, técnico-administrativos e discentes a produzirem textos que reflitam as diversas práticas e relações socioculturais em constante evolução na sociedade. Um dos resultados que o prêmio vem apresentando, desde a sua primeira edição, é o lançamento da Antologia de poesias, contos e crônicas, produção literária, que reúne os 60 textos premiados em cada edição.
Prêmio de 2014 - O Edital do 4° Prêmio Proex de Literatura será lançado em março de 2014 e, de acordo com o professor Leonardo Coelho, as expectativas estão voltadas para o aumento no número de inscrições. “Por meio do Programa Multicampiartes e dos encontros de Arte e Cultura que desenvolvemos neste ano de 2013 em Soure, Vitória do Xingu, Altamira, Bragança, Capanema, Tucuruí, Cametá e Breves, fizemos uma extensa divulgação do Edital de Literatura e nossa expectativa é que tenhamos bastantes textos inscritos vindos dos diversos Campi da UFPA”, finaliza o professor.
Serviço
Quinta Cultural – Dezembro
Lançamento da Antologia Poética do 3º Prêmio Proex de Literatura
Data: 05.12.2013
Hora: 17h
Local: Estacionamento do Complexo Recreativo do Vadião, Campus Básico, UFPA – Guamá.
Texto: Brenda Ferreira e Juliana Angelim – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Laís Teixeira


“...não convém aos reis beber vinho, não convém aos governantes desejar bebida fermentada,
para não suceder que bebam e se esqueçam do que a lei determina, e deixem de fazer justiça aos oprimidos.
Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados;
para que bebam e se esqueçam da sua pobreza, e não mais se lembrem da sua infelicidade”

(Provérbios, 31.4-7)












(Los borrachos - James Ensor - 1883)